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Eleição para o cargo de procurador-geral de Justiça do MPAC ocorre no dia 30

BRUNA LOPES

Pela terceira em sua história, o Ministério Público Estadual deverá ser chefiado por uma mulher em 2018. A eleição para o cargo de procurador-geral de Justiça da instituição ocorre no próximo dia 30 e tem a procuradora de Justiça Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, atual corregedora-geral, como candidata única.
A eleição será na Sala das Sessões dos Órgãos Colegiados do MPAC, em Rio Branco, no período das 08 h às 17h. Os votos dos membros em exercício nas Promotorias do interior do Estado e daqueles que estiverem justificadamente ausentes, poderão ser encaminhados à Comissão Eleitoral, presidida pela procuradora Giselle Murabac.
Em entrevista ao jornal A GAZETA ela falou sobre a expectativa desse período que antecede o pleito e os planos de gestão.
Antes mesmo de iniciar a agenda pré-eleição, Kátia Rejane afirmou que vai concluir os trabalhos a frente da Corregedoria Geral. “Depois disso, entraremos um processo de transição. Meu plano de gestão foi elaborado numa perspectiva de prestigiar o trabalho feito pela atual administração com maior foco na área social”, comentou a procuradora.
Além disso, a candidata ao cargo de maior importância no MPE tem a intenção de regionalizar algumas ações que hoje são feitas apenas na Capital. “Vamos criar equipes de trabalho para que esses projetos façam parte das Comarcas do interior”, comentou a procuradora.
Sobre os desafios a frente do MPE, com tranquilidade Kátia Rejane, falou que a pretensão é continuar crescendo, mesmo diante de uma crise que se apresenta e atinge a todos. “Por isso, vamos precisar de muito empenho, dedicação, criatividade e apoio incondicional de todos os colegas que têm muito a contribuir com o Ministério Público. Estarei sempre de portas abertas para ouvir os colegas que desenvolvem trabalhos sociais interessantes continuará tendo meu apoio para o crescimento das ações e mostrar para a sociedade que nós podemos fazer algo por ela”, destacou.
Outra meta, da nova gestão é levar a sociedade para dentro de Ministério Público, Kátia Rejane também comentou sobre a influência da crise na realização dos trabalhos desenvolvidos.
“Para discutir suas causas. Estamos e continuaremos de portas abertas. Temos vários órgãos que acolhem as demandas sociais e que são acolhidas pela administração também. Eu sou uma pessoa muito otimista e acredito que na crise é que a gente cresce. A crise aumenta a demanda do Ministério Público e isso é inegável. Mas, juntos com a sociedade vamos tentar ajudar a enfrentar os problemas que a crise trás”, comentou
Como sendo a única candidata ao cargo, a procuradora aproveitou para agradecer a confiança.
“Agradeço pela confiança prévia depositada em minha pessoa, mas o fato de ter sido a única candidata inscrita não significa que não tenha que apresentar o nosso plano de trabalho. Pretendo visitar todas as unidades ministeriais de Rio Branco e do interior para apresentar a procuradores e promotores de Justiça as nossas propostas, falar da forma como pensamos em conduzir a nossa Instituição pelos próximos dois anos”, comentou.

Currículo
A procuradora de justiça e pioneira na defesa da proteção integral da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidade social, sendo reconhecida como a indutora de ações que extinguiu o uso indevido de cola de sapateiro por crianças e adolescentes em Rio Branco. É natural de Rio Branco, graduada em Agronomia (1988) e Direito 1992 pela Universidade Federal do Acre (Ufac), especialista em Programas de Impactos Ambientais (1988) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Certificada como APG e Pós-Sênior – Programa de Gestão Avançada pela Amana Key, Gestão Sem Fronteira pela Fundação Dom Cabral e Mediation and the Judicial System, Prevenção e Solução de Conflitos, pela Columbia University/UNIFOR.

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