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Instituto Unama divulga primeira pesquisa no Jornal A GAZETA sobre a realidade acreana

 

Entrevistas foram feitas com 583 pessoas no período de 13 e 14 de novembro

O Instituto Unama divulga hoje, dia 19, no Jornal A GAZETA, a sua primeira pesquisa voltada para a realidade socioeconômica e política do Acre. O alvo deste estudo foi a “Satisfação com Rio Branco, expectativa para 2018 e o voto feminino”.

A pesquisa foi realizada com 583 pessoas com 16 anos ou mais, residentes em Rio Branco. As entrevistas foram feitas no período de 13 e 14 de novembro. A amostra foi selecionada a partir de um plano de amostragem estratificada de conglomerados em dois estágios. No primeiro estágio, foram sorteados os setores censitários e, em seguida, foi selecionado um número fixo de pessoas segundo cotas amostrais das variáveis sexo e faixa etária. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

As perguntas foram divididas em quatro temáticas, que foram:

1 – A satisfação dos moradores de Rio Branco

Perguntados sobre como os moradores se sentem, neste instante, morando em Rio Branco, 45% dos entrevistados responderam estar “felizes”; 8% responderam estar “muito felizes”; 22% disseram estar “indiferentes”; 20% “infelizes”; 4% “muito infelizes” e apenas 1% não souberam ou não responderam (NS/NR) à questão.  Indagados sobre ter o famoso ‘orgulho de ser acreano’, 69% responderam que “sim”; 18% disseram “não”; 8% que “não nasceram no Estado”; e 4% não souberam ou não responderam à questão.

Sobre oportunidades econômicas na Capital, 36% responderam que “sim”, há oportunidades, e 53% disseram que “não”; e 11% não souberam ou não responderam.

Perguntados se existem muitas pessoas de fora morando em Rio Branco, 72% disseram que “sim”; 15% “não” e 13% NR/NR. Já se consideravam a cidade acolhedora para essas pessoas de outros Estados, 73% dos entrevistados classificam como “sim”; 17% “não” e 10% NR/NR.

2 – Expectativa para o futuro

Questionados como os entrevistados consideraram o ano de 2017, englobando apenas passado e presente, 6% responderam que foi “ótimo”; 23% “bom”; 36% “regular”; 17% “ruim”; 13% “péssimo”; e 5% não souberam ou não responderam. Já para a pergunta “Em sua opinião, a sua vida em 2018 será melhor do que a de 2017?”, 44% disseram que “sim”; 8% quer “não”; 39% “talvez”; e 9% não souberam ou não responderam.

Dos maiores desejos para 2018, 46,4% optaram pelo item “melhoria de vida (paz, amor, felicidade, dinheiro)”; 15,3% desejaram “saúde”; 11,7% “emprego”; 5% desejaram “segurança”; 2,5% “casa própria”; 1,8% “sabedoria”; 1,8% “sabedoria”; 1,3% “formação acadêmica”; 7,9% desejaram outras coisas e 6,3% NS/NR.

3 – O Brasil atual e o Brasil do futuro

Tirando o foco da realidade local e passando para a do Brasil, os entrevistados opinaram como foi o ano de 2017: 1% responderam “ótimo”; 7% “bom”; 28% “regular”; 26% “ruim”; 23% “péssimo” e 15% NS/NR. Mudando a forma da pesquisa para a espontânea,  ao saber dos fatos que mais chamaram atenção em 2017, notícias sobre violência (20,4%) e corrupção (20,2%) foram as campeãs; seguidas da crise econômica (16,5%); política (9%); operação lava-jato (5%); vários outros temas tiveram porcentagens abaixo de 3% e 13,7% NS/NR espontaneamente.

A respeito da expectativa de 2018 ser um ano melhor do que 2017, para o Brasil, 33% disseram que “sim”; 12% “não”; 44% “talvez”; e 11% não souberam ou não responderam. Perguntados de forma espontânea sobre o que mais se deseja ao Brasil no próximo ano, encabeçaram a lista segurança (28,2%); honestidade (9,6%); mais emprego (9,4%) e um governo melhor (8,2%).

4 – As mulheres na política, o que você pensa?

No último tópico, a 1ª pergunta feita foi “Você, em alguma eleição, já votou em candidatas mulheres?”, para a qual 53% responderam que “sim”; 34% disseram “não”; e 13% não souberam ou não responderam. A 2ª foi se “as mulheres políticas têm as mesmas práticas do que os homens políticos na atividade política?”: 48% afirmaram “sim”; 31% “não” e 22% NS/NR.

Quando foram perguntados se votariam em uma mulher para presidente da República, 23% disseram que “sim”; 7% que “não”; 54% “talvez”; e 16% não souberam ou não responderam.

Por fim, tendo o sigilo nas suas identidades, foi perguntado aos candidatos se eles preferiam votar em um homem ou numa mulher nas eleições de 2018: 10% responderam que preferiam votar em “mulher”; 7% em um “homem”; 44% responderam “tanto faz” e 40% NS/NR.

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