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Operação Aquinhoar: Segurança Pública desarticula quadrilha e apreende mais de R$ 300 mil em bens

 

 Investigações começaram há seis meses; resultados foram apresentados nesta quinta feira, 30.

 

A Polícia Civil apresentou, nesta quinta-feira, 30, os resultados da Operação Aquinhoar, realizada por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC).A ação desarticulou uma quadrilha que atuava no tráfico de drogas na região do bairro Vitória.

Seis pessoas foram presas e mais de R$ 300 mil em bens apreendidos. As investigações duraram aproximadamente seis meses e as prisões ocorreram na quarta-feira, 29, e hoje. Os presos são acusados de teremenvolvimento com tráfico de drogas, associação criminosa, porte de arma, entre outros crimes.

O delegado Alcino Junior, coordenadorda DIC, destacou a importância da Segurança Pública neutralizar os ativos criminais. “Essa ação feitajunto às delegacias da DIC é extremamente importante para que a segurança pública inviabilize todo esse processo criminal, que engloba tanto o tráfico de drogas, quanto o crime organizado, os homicídios e os próprios roubos. Trabalhamos para cada vez mais diminuir o ciclo do crime no estado”, pontuou Alcino.

A ação foi feita entre as delegacias de Repreensão a Entorpecentes (DRE), de Combate ao Crime Organizado (Decco), de Roubos e Extorsões (Dcore) e Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O delegado SérgioLopes, titular da Decore, explica que o grupo trabalhava com distribuição de drogas em pontos no bairro Vitória, de Rio Branco. “Eles comercializavam um volume bastante expressivo de drogas e como é um grupo altamente organizado e também dissimulado, dificultou um pouco a prisão. Já vínhamos monitorando o grupo há alguns meses e conseguimos cumprir mandados de busca e apreensão”, explica.

Pedro Resende, titular da DRE, explica como a quadrilha tentava dificultar o trabalho de investigação. “Eles [acusados] dissimulavam o real proprietário dos veículos. O real proprietário, que está inscrito no Detran, nunca fica com o carro, que é repassado para outra pessoa para dificultar o trabalho da polícia. Isso é chamado de propriedade cruzada. As investigações continuam para identificar uma possível lavagem de dinheiro”, explicou Rezende.

Os presos devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de fogo. São eles: Franciele da Silva Lima; Manoel Rodrigues de Mendonça; Leonardo da Silva Lima e Francisco André da Silva Santos. Além de Daniel Antônio Lima de Freitas e Rogean Fonseca do Nascimento.

Como resultado da operação foram apreendidos televisores, equipamentos de mídia, material para preparo e embalagem de entorpecentes, além de cinco veículos, sendo três carros e duas motocicletas.

A Gazeta do Acre: