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Tchau 2017, vem 2018

E finalmente o calendário chegou na última folha e faltando 11 dias para o ano novo é inegável o desejo de limpeza que invade a nossas vidas. Eu sou assim. Quero limpar e purificar minha casa e o meu ser. Associado a isso, uma vontade imensa de abrir espaço para o novo ou o inesperado, seja ele como for.
Vontade de arrumar as prateleiras, viver pela última as emoções das vividas em janeiro e jogar fora aquele caderninho (e como uma jornalista, tenho vários deles). Tirar um dia para arrumar o guarda roupa e provar cada uma das calças, saias e vestidos. Vê o que está bom, o que ainda serve e descartar de vez aquela blusa que não usa desde 2016.
Jogar fora os calendários de mesa, esvaziar as gavetas, apagar os áudios gravados erevelar ou salvar na nuvem as fotos no celular. Criar coragem de jogar fora aquela sapatilha que você adora, mas que não tem mais condições de uso, principalmente, nessa época do ano.
Limpar a casa de verdade mesmo. Tirar os móveis do lugar e quem sabe até mudar a disposição deles. Para quem acredita, passar um bom pano com água de sal grosso pode melhorar o astral das coisas. É o que dizem.
Se planeje para comemorar a despedida de 2017. Sim, apesar de tudo, você e eu sobrevivemos a ele. E sabemos que não foi fácil em meio a tanta descrença nas pessoas e instituições.
Ao mesmo tempo se organizar para as primeiras semanas de janeiro. Se vai fazer check-up médico ou vai visitar aquela amiga no interior do Estado. Se programe, planeje, estabeleça datas. O ano de 2017, já acabou, agora é só festas, feriados, panetone, chuvas muita chuva, comida com uva passas e ver a parentada que você não via desde o último Natal.
Eu agradeço a ano que tive, agradeço pelos tropeços, pelos bons amigos, por você caro leitor, que pacientemente me acompanha por aqui. E desde já agradeço por tudo que 2018 vai me proporcionar. Porque a fé e alegria no coração, mesmo com as rasteiras da vida, permanecem intactas e com o coração aberto eu digo: Vem com tudo, 2018.

“O ano de 2017, já acabou, agora é só festas, feriados, panetone, chuvas muita chuva e comida com uva passas”

Fabiano Azevedo: