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Vem aí 2018…

Fim de ano, e esse terminou bem. O melhor, talvez, dos últimos anos. A temível “crise” começou a ser deixada de lado, como bem ressaltaram nos últimos dias os economistas e até setores como os do comércio e da indústria. É verdade que ainda não podemos dizer que é “coisa do passado”, nem sair por aí pensando em torrar nesse Natal tudo o que temos e o que não temos. Um passo de cada vez! Mas dá para olhar para 2018 com perspectivas melhores.
Esse otimismo é um sentimento importante para o povo brasileiro. Não dá pra negar que de uns tempos pra cá andamos pra baixo. Até meio envergonhados de bater no peito e dizer “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. A recessão era mais do que econômica e política. Ela mexeu também com nossos brios. Abalou o nosso patriotismo.

 

“As coisas ainda não são um mar de rosas, mas cabe a nós fazer a primeira ondinha para tudo mudar”

Até no futebol, na grande paixão nacional, depois daquele 7 a 1 na Copa de 2014, perdemos o respeito mundial imposto pela nossa seleção de 5 estrelas. E tivemos uma longa jornada até reconquistá-lo de volta. As coisas tinham que mudar. Cartolas corruptos da CBF tiveram que ser desmascarados, enquanto promovíamos um processo de renovação da comissão técnica e principalmente dos jogadores. Agora, 2018 coloca de volta em nosso caminho uma nova Copa do Mundo para fazer bonito e retomarmos a soberania que um dia já foi nossa.
Na área política, então, começar bem o ano é vital. Imersos em longos períodos de recessão, marcados por escândalos e mais escândalos de corrupção, teremos em 2018 finalmente uma chance para reconduzir nossa nação aos trilhos de uma política diferenciada, nova, transparente e com novos personagens. Chega de mais do mesmo. As eleições que teremos pela frente nos dá esse tom de decisão, de voto na escolha de um amanhã melhor. Não podemos perder isso.
O que falta para tudo ser perfeito é simplesmente nos darmos conta que o otimismo deste final de 2017 só depende de cada um de nós para virar realidade em 2018 e fazer o próximo ano entrar na história do nosso Brasil. Ondas negativas vem e vão, mas as positivas parecem uma eternidade até aparecerem. Não podemos nos iludir com elas, mas sim aproveitá-las.
O cenário é bom, mais tranquilo, mas não o ideal. Ainda há violência, o crime organizado, pobreza, desequilíbrio econômico gritante, corrupção em atividade, reajustes, fraco poder aquisitivo para a maioria da população. Mazelas e mais mazelas sociais. As coisas ainda não são um mar de rosas, mas cabe a nós fazer a primeira ondinha para tudo mudar.

Fabiano Azevedo: