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Apesar da resistência, leilão da Eletrobras deve ocorrer nos primeiros 4 meses de 2018

 

Mesmo com todos os entraves que podem dificultar a realização do leilão e privatização da Eletrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aposta que o processo deverá acontecer nos primeiros quatro meses de 2018.

Após a venda, a Eletrobras deixaria de ser controlada pela União, que tem hoje mais de 60% das ações, mas a União continua acionista da empresa com a possibilidade, inclusive, de uma ação especial com direito a veto, chamada de “goldenshare”.

Através da assessoria de comunicação, a empresa ressaltou que em 22 de julho de 2016, em Assembleia Geral Extraordinária dos acionistas da Eletrobras, foi deliberada a não prorrogação das concessões de suas distribuidoras, localizadas respectivamente nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, concentrado assim os investimentos da Eletrobras nas áreas de geração e transmissão, nas quais detêm maior expertise.

O comunicado também que a desestatização trará a possibilidade de incremento dos investimentos necessários para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população, a maior eficiência operacional e, consequentemente, a recuperação financeira dos ativos.

Ainda em novembro, o BNDES abriu, dia 22 de novembro, o Dataroom, um ambiente virtual e também físico que reúne todos os dados e documentos necessários para subsidiar os consultores e, posteriormente, a análise e avaliação dos potenciais investidores. A sala de informações permanecerá aberta até cinco dias úteis antes da realização do leilão.

Para acompanhar esse processo basta acessar o site eletrobras.com/pt/Paginas/Processo-de-Desestatizacao-das-Empresas-de-Distribuicao.aspx

 

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