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“Não podem chegar para coligar com um monte de nomes sem votos”, declara Tchê

 

“Eu não posso queimar os integrantes da minha chapa trazendo para uma coligação partidos que só têm um ou dois candidatos fortes. Não vou fazer isso”. A fala é do presidente do PDT, Luiz Tchê, ao comentar sobre a possível aliança entre os partidos nanicos dentro da Frente Popular na disputa ao parlamento estadual e federal.

Em conversa com a equipe do Jornal A GAZETA, o pedetista desmentiu que a possível saída do PDT da chapinha esteja relacionada com a indicação do PDT no comando do Iapen. “São informações que não procedem”.

Ele frisa ainda que o partido já trabalha há dois anos na montagem da chapa tanto à nível estadual quanto federal. Embora não descarte nenhuma aliança, porém, para que isso realmente ocorra os demais partidos deverão estar bem estruturados como o PDT.

“Não vamos aceitar coligar com partidos que chegarem com um ou dois medalhões para a chapa. Sempre deixei isso bem claro ao longo das conversas que tive com os dirigentes dos partidos. Não descarto a possibilidade de nenhuma aliança, mas não podem chegar para coligar com um monte de nomes sem votos”, disse.

Tchê confirmou que, caso isso aconteça, o PDT poderá sair com chapa própria na Câmara Federal, bem como na Assembleia Legislativa do Acre. “No início do próximo ano vamos nos reunir com os presidentes de partidos para que mostrem as suas chapas para Federal. Eu tenho mais de dez nomes, se vierem apenas com um candidato a deputado federal não há como fazer uma aliança e o PDT então irá para a disputa sem coligação com ninguém”.

Por fim, Tchê confirmou que a relação entre o PDT e os partidos nanicos continua boa. “Não me tornei persona non grata entre os partidos que compõem a chapinha como estão dizendo por aí. Inclusive, nos reunimos ao longo da semana para debater sobre o quadro político do próximo ano. Isso são apenas pessoas querendo descredenciar o trabalho desenvolvido pelo PDT”.

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