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“Os professores estão com dificuldade de manter projetos de pesquisa”, diz presidente da Adufac

 

A Emenda Constitucional 95, que reduz investimentos em políticas públicas e congela os recursos da Saúde e da Educação por 20 anos a partir de 2017, continua sendo alvo de críticas em todo os país. Trabalhadores de diversos setores têm feito manifestações contra o pacote de medida.

Professores e estudantes da Universidade Federal do Acre (Ufac) e servidores públicos de outros órgãos participaram, na última terça-feira, 5, de um ato em defesa da Previdência e dos direitos dos trabalhadores.

O presidente da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), Sávio Maia, explica que o objetivo é chamar atenção da sociedade para os problemas que essas reformas e ações do governo causam a diversos setores, sobretudo à Educação.

“Tiraram milhões das universidades com a aprovação dessa Emenda. Esse não é um processo ligado somente à Ufac ou Ifac, mas sim a todas as universidades brasileiras. Aqui, os professores estão com dificuldade de manter os projetos de pesquisa porque não tem mais recurso. Já não tinha recurso destinado à pesquisa, agora vai faltar para a limpeza, funcionamento do restaurante, entre outros”.

A votação da nova proposta de reforma da Previdência Social apresentada pelo presidente Michel Temer deveria ocorrer nesta quarta-feira, 6, mas foi adiada pela cúpula do PSDB, que ainda não decidiu votar contra ou a favor da reforma.

Contudo, Maia afirma que centrais sindicais de todo o país planejam uma paralisação de 24 horas no dia da votação na Câmara dos Deputados. Ele não descarta a possibilidade de greve geral dos professores da Ufac, em 2018.

“Precisamos nos mobilizar de uma maneira para reverter esse quadro. Não é possível esperar as eleições. Por mais que muitas pessoas acreditem ser muito antiga essa questão de greve, nós acreditamos que essa ainda é a única forma de reverter situações que consideramos prejudiciais”.

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