*Finalzinho de ano movimentado na Casa de Povo.
*O Dim, linguarudo que é, disse que os deputados vão trabalhar, em quatro dias, o que não trabalharam o ano todo.
*Ô maldade.
*E como se esperava, a terça-feira foi de muita cena, na tribuna e fora dela, à espera da votação do projeto de lei que evitaria a demissão dos servidores do Pró-Saúde.
*A votação acabou sendo suspensa pela manhã e, até o fechamento da coluneta, ainda não havia saído o resultado.
*Mas, nos bastidores, comentava-se que, devido à pressão popular, os parlamentares, aprovariam, sim, o projeto, mesmo contrariando as orientações do Palácio Rio Branco.
*Nada contra a luta dos servidores demitidos, cuja situação, de fato, é triste e preocupante, na atual conjuntura econômica do Estado e do país.
*São cerca de mil pais de família que ficarão desempregados.
*Mas, se a matéria é inconstitucional, como o bom deputado Daniel Zen diz que é…
*A decisão favorável de agora somente prolongará o sofrimento dessas famílias no desfecho desfavorável na Justiça.
*Bom senso, minha gente… Bom senso.
*Até mesmo na política (!), é um atributo que jamais deve menosprezado.
*Enfim…
*Ainda nos agitos do Legislativo Estadual…
*Outro projeto importante votado ontem foi a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018.
*A chegada da matéria do Executivo às vésperas do recesso provocou mais controvérsias, pra variar, entre os oposicionistas mais afetados.
*Com razão, por um lado, eles justificaram que não teriam tempo de analisar melhor o projeto e propor alterações.
*Criticaram a divisão dos montantes pra este ou aquele setor;
*E, de antemão, avisaram que votariam contra a proposta.
*Como se fossem votar a favor, caso o governador enviasse com mais antecedência.
*Cri cricri.
*Faz parte do show.
*Picuinhas políticas à parte, alguns pontos devem ser ressaltados em relação à LOA 2018.
*O primeiro é o acréscimo de R$ 1 bilhão para as despesas do Poder Executivo, beneficiando as áreas de Saúde, Educação e, principalmente, Segurança.
*A previsão orçamentária geral para o ano que vem é de R$ 6,6 bilhões, dos quais R$ 62,8 milhõesserão para Secretaria de Segurança Pública.
*O acréscimo é de suma importância, considerando que, em 2017, o valor destinado à Sesp foi de somente R$ 14,4 milhões.
*Eita, que o secretário Emylson Farias deve estar dando pulos de alegria!
*Quem o conhece sabe que o orçamento oferecido à pasta sempre foi motivo de descontentamento (indisfarçável) para ele.
*Agora, mais do que nunca, se prepare também para as cobranças, secretário.
*Vamos em frente, que 2018 promete.