A secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou nesta sexta-feira, 1, a abordagem em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids no Senadinho, Centro da cidade, focada na intensificação da importância do uso do preservativo e incentivo ao teste rápido para HIV. Faixas e banners chamaram a atenção da população para prevenção do HIV/ Aids e foram ofertados aos transeuntes, kits de prevenção contendo preservativos masculino, feminino, gel lubrificante e folders informativos.
O Dia Mundial de Luta contra a Aids é lembrado todos os anos no dia 1º de dezembro para informar e sensibilizar a comunidade global sobre a Aids, encorajando prevenção, diagnóstico e tratamento.
Além da atividade no Centro da cidade, as unidades de saúde intensificam as ações voltadas para o tema, como os testes rápidos e com informações sobre a doença e formas de contágio.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Semsa, Socorro Martins, explica que “saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, recomendamos o teste rápido e o início do tratamento imediato em caso de positividade”.
Aumento no número de testes rápidos – Em Rio Branco, o aumento da oferta do Teste Rápido, permitiu uma maior detecção da infecção pelo vírus HIV. Os casos de Aids começaram a ser notificados há cerca de dez anos e atualmente há registro total de 385 casos, sendo 241 masculinos e 144 femininos. Já para o HIV, seguindo a portaria Ministerial de junho de 2014, que torna o HIV um agravo de notificação compulsória, há em Rio Branco, um total de 329 pessoas convivendo com o vírus, destas 244 masculinos e 153 femininos.
A Aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo vírus HIV. A cobertura do diagnóstico de HIV/ Aids no país passou de 80% em 2012 para 87% em 2015, o equivalente a 715 mil pessoas. A meta é chegar a 90% até 2020.
O Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV) entre os países de baixa e média renda, com mais da metade (64%) das pessoas vivendo com HIV recebendo TARV – segundo os dados mais atuais do Ministério da Saúde.