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Francisco de Assis e o retorno ao Evangelho da Oração

Fabiano Azevedo por Fabiano Azevedo
03/01/2018 - 22:42
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Caro (a) irmão (ã) leitor (a) do Jornal A GAZETA, paz e bem! Abro esse ano de 2018 trazendo essa reflexão sobre o valor e o poder da Oração na vida do crente católico. Você crê no valor e no poder da oração? Ou confia mais no poder da estratégia e da eficiência humana. Às vezes temos muita reza e sem espirito orante. Muita reza sem uma cultura orante! Com isso, não conseguimos avivar a Fé das pessoas; às vezes enchemos a cabeça de teorias e o tempo de ritos vazios e estéreis. O célebre missionário francês e inspirador da família foucauldiana, Charles de Foucault dizia: “Que nossa vida seja uma contínua oração”. William Carey, missionário inglês e “Pai das Missões Modernas” e um pequeno grupo de oração em Kettering, Inglaterra, oraram mensalmente por cerca de oito anos até que veio um poderoso avivamento. William Wilberforce foi usado por Deus para trazer um despertar, moral e espiritual, para a Inglaterra. Ele tinha a retaguarda de um grupo de sua Igreja que se comprometeu a orar juntos por três horas diariamente.
São Francisco de Assis foi um homem orante que na sua vida mortal procurava nutrir muito sua alma, para não esfriar o seu amor por Jesus, num espírito de oração e sacrifício muito grande. Tal era que ele realizava por ano três quaresmas, além de outro período de jejum e oração em honra à Mãe de Deus, pela qual tinha um doce e especial amor, que ia da festa de São Pedro e São Paulo até a festa da Assunção. Dai brotou nele um verdadeiro amor que o transformou em amigo de Cristo trazendo reavivamento espiritual para a Igreja de sua época. Ele exortava constantemente seus irmãos a “não perder o espirito da santa devoção”. Deste modo ele, depois de sua conversão, começou a inflamar-se de devoção pela Paixão de Cristo e como recompensa desta devoção, muito viva e profunda, ele mereceu receber as cinco chagas de Cristo, impressas em seu corpo. Francisco quis viver como vivia Cristo, morrer como Ele morreu; e assim mereceu a honra de ver impressa em seu corpo tão perfeita semelhança com Ele.
O medo do Santo de Assis era que seus frades “perdessem o Espirito da Santa Devoção”, ocasionado pela idolatria do trabalho, pela arrogância da ciência, pela tibieza (frieza na fé), pela autossuficiência humana. Com isso seriam incapazes de avivar a Fé nas pessoas, ainda que usassem de estratégias e ritos humanos. Por isso, Francisco, fixava continuamente seu olhar no rosto de Cristo; mantinha-se sempre em presença do Homem das Dores, que experimentou todas as nossas fraquezas. Dizia ele: “Só conheço o Cristo pobre e crucificado”. Levava Jesus em seu coração em seu coração, Jesus em seus lábios, Jesus nos ouvidos, Jesus em todo o seu ser. Ensinava: “irmãos, se alguma vez te acontecer uma coisa triste ou difícil, alguma angustia ou amargura ou se às vezes alguma coisa boa te aparecer sem graça, recorre a Jesus Crucificado, pendente da Cruz: olha a coroa de espinhos, os cravos de ferro, as feridas. Contemplem as chagas das mãos e dos pés, as feridas da cabeça, a chaga do lado, os rasgões na carne do corpo todo. Medita o quanto Ele te amou, sobre o quanto padeceu por ti”, derramem esse amor no mundo com suas palavras e obras.
No século XII Francisco de Assis surge para recordar a “cristandade” à necessidade do retorno ao Evangelho da Oração; pois o Filho de Deus se fez Carne e habitou entre nós. Dele aprendeu que nenhum serviço divino se faz sem oração. Estranhou o racionalismo da oração eclesial que não alimentava a piedade do povo; estranhou os evangelizadores que confiavam mais na estratégia humana, que no poder de Deus; percebeu a fome espiritual do povo que os teólogos não conseguiam saciar com suas “glosas”; estranhou o ritualismo dos cultos sem cultura orante. Muitas rezas, muitos ritos, para cumprir regras e preceitos, mas sem cultura orante. São belos, porém vazios de sentido para os crentes. Muita reza sem espirito orante!
Ao observar nossos planos de pastorais percebemos a grande dificuldade de se criar “uma cultura orante” em nossos pastoralistas. Confiam mais na estratégia humana que no poder da oração, como se deu na Torre de Babel: “autossuficiência humana”, querer destronar o Senhor, por não precisar mais dele e de seu Espírito. É urgente despertarmos em nossos evangelizadores o gosto e a necessidade da cultura orante. De quantos ouvimos dizer: “não sei orar” “ou não tenho tempo”! Trabalham muito, principalmente se capacitados nas ciências humana, mas pobres de espiritualidade que gere espirito orante. Francisco convida a cada geração ao retorno ao Evangelho da Oração! Uma oração capaz de derrubar muralhas de Jericó! Dividir os mares; Ressuscitar mortos; Fazer com que a farinha e o óleo não acabem; Expulsar demônios; Transfigurar o mundo; Fazer descobrir o Rosto do Pai. Que nos faça irmãos e irmãs de todos. Fazer ver Jesus, presente entre nós para reencantar o mundo.
Enfim, caro (a) irmão (a), ouçamos esse convite provocativo de São Francisco e retornemos ao Evangelho da Oração, que sacia a fome e liberta dos males. Que converte corações e revoluciona a historia. Que nos faz íntegros e honestos nas ações sociais. Que traz discernimento e sabedoria para julgar tudo sob o olhar de Deus. Que faz cada um de nós vermos a Deus oculto nos acontecimentos deste ano. Faça do Novo Ano um Ano de muita oração. Feliz 2018 de Paz e Bem.

Frei Paulo Roberto Gomes é da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos – OFM Cap.
Pároco da Paróquia de Bom Jesus do Abunã em Plácido de Castro – Acre.
Assistente Espiritual do Núcleo em Formação da Fraternidade da Ordem Franciscana Secular, que se reúnem todo 4º domingo do mês na Paróquia Santa Inês, às 7 horas (recesso no mês de dezembro)

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