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Após golpe em banco, polícia identifica dois suspeitos de crime em Rio Branco

A Polícia Civil diz que já identificou dois suspeitos envolvidos em golpes com cartões bancários, praticados em Rio Branco no último sábado, 27. Vários clientes procuraram o Banco do Brasil para denunciar supostas instalações de equipamentos para clonagem de cartões, chamados de “chupa-cabra”. Na segunda-feira, 29, o superintendente do BB no Acre negou que tenha ocorrido clonagem de cartões.

O delegado Alcino Loureiro afirmou, nesta terça, 30, que foram identificadas até o momento seis pessoas vítimas do golpe. Ele explicou que o grupo utilizou algum tipo de artefato para prender o cartão do cliente no caixa. Quando isso acontecia, um bandido se aproximava do cliente e repassava um número para a vítima obter informações.

“O cartão ficava preso na máquina e, a partir de então, um dos bandidos ficava dentro da agência, passava uma espécie de comprovante para que telefonasse e um comparsa pedia os dados. Mediante esses dados, tiravam o cartão da máquina – que estava preso com um artefato – e em outra agência faziam outras transações bancárias”, ressaltou.

O delegado revelou que um dos suspeitos ainda está no estado e é monitorado pela polícia. Já o segundo suspeito deixou o Acre recentemente. A prisão preventiva do suspeito já foi solicitada ao Judiciário, segundo Loureiro.

“Um deles ainda está aqui e o outro saiu do estado. Não é uma especificidade do estado do Acre, acontece em outras capitais e, em outra vez houve aqui, o Banco do Brasil já se dispôs a atender os clientes e fazer o ressaciamento em caso de eventuais subtrações que tenham acontecido”, complementou.

Ainda segundo Loureiro, a polícia identificou que o grupo praticou o golpe em outros estados. Ele reafirmou que não houve clonagem dos cartões. O delegado garantiu que os clientes não divulgaram os valores furtados na ação.

“A polícia já vem acompanhando esses criminosos desde outubro. Dois deles já estão identificados, a Delegacia da 1ª Regional – sob comando do delegado Santa Bárbara – vinha atuando em cima desses dois autores”, finalizou o delegado.

A Gazeta do Acre: