Custear atividades imprescindíveis para as entidades sindicais, preservar a autonomia dos sindicatos patronais e fazer a defesa de seus interesses, representando-os perante autoridades, órgãos governamentais e fóruns de deliberação, além de firmar convênios e parcerias que favorecem o setor industrial. Esses são alguns dos diversos benefícios que retornam para os industriais que optam pela Contribuição Sindical Patronal.
No caso particular do Acre, é por meio da Contribuição Sindical que a Federação das Indústrias do Estado (Fieac) tem promovido, ao longo de seus 30 anos, em parceria com a CNI, inúmeras ações voltadas para o desenvolvimento do setor. Entre as conquistas recentes, vale citar, por exemplo, a articulação junto ao poder público para manutenção de incentivos fiscais, melhoria da infraestrutura do segmento industrial, compras governamentais dos produtos regionais, modernização trabalhista, terceirização e a aprovação do Programa Especial de Regularização Tributária (Refis).
Para o coordenador do Condomínio Sindical no Acre, empresário João Paulo de Assis Pereira, embora a Contribuição Sindical tenha se tornado facultada a partir deste ano, é necessário que os industriários estejam conscientes da importância de permanecer colaborando. “Precisamos manter a contribuição do empresário. Caso contrário, ficará comprometida a nossa missão de representar e defender os interesses da indústria acreana”, salienta Pereira.
O presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro da Silva, reforça que a Contribuição Sindical Patronal torna-se ainda mais importante em 2018, considerando que as mudanças na legislação trabalhista vão exigir mais das assessorias jurídicas e técnicas dos sindicatos industriais. “A partir deste ano as convenções trabalhistas serão mais complexas, vai ter que começar tudo do zero. Em virtude desses dilemas nas relações de trabalho, a representatividade dos sindicatos tende a ser mais necessária”, destaca.
Sobre a
Contribuição Sindical
A Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida em guia própria, com código de barras, preferencialmente na Caixa Econômica Federal, até o dia 30 deste mês. Outras informações podem ser obtidas por meio dos telefones (68) 3212-4282/4249/4258. (Assessoria Fieac)