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Sair da zona de conforto

Depois do “espetáculo de horror” que o país e as nações civilizadas assistiram há dois anos com o impeachment da presidente da República pelo Congresso Nacional, ontem se repetiu mais uma desses espetáculos com o julgamento sem provas do ex-presidente Lula pelo TRF-4, em Porto Alegre.
Por conseguinte, que as consequências para o país serão desastrosas perante as nações civilizadas. Basta averiguar as repercussões do caso nos maiores jornais estrangeiros, cujos correspondentes ou enviados especiais também registraram que o ex-presidente estava sendo julgado sem uma única prova factual, mas por convicção político-ideológica dos magistrados que o julgaram e dos que o investigaram revirando até o colchão onde dorme.
Fato consumado, a questão é saber como a sociedade brasileira vai reagir diante dessas injustiças. É verdade que o ex-presidente ainda dispõe de recursos para anular este e outros julgamentos que estão por vir e até mesmo candidatar-se a presidente da República. Apoio não lhe falta, já que as pesquisas divulgadas até então o apontam sempre em primeiro lugar.
Justamente por isso, que a sociedade civil organizada precisa sair da zona de conforto e reagir contra esses desmandos, aceitando ser governada por um presidente imposto e seu bando, acusados – esses sim – de todo tipo de corrupção, sem que o Poder Judiciário acovardado nada faça para acabar com essa anomia ou velhacaria.

Fabiano Azevedo: