Representantes das indústrias de base florestal do Estado estiveram reunidos, na noite da última quinta-feira, 18, para discutir as perspectivas do setor para 2018 no Acre. Durante o encontro, realizado na sede do Condomínio Sindical, na Fieac, estiveram em pauta, por exemplo, a implantação do Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais); o SFDOF – espécie de documento de origem florestal, mas offline; preocupações sobre o tráfego dos produtos e instalação de barreiras móveis na BR-364 por parte do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes); a portaria 443/2014 do MMA; bem como a importância do associativismo e de as indústrias continuarem recolhendo a Contribuição Sindical.
De acordo com a presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Acre (Sindusmad), Adelaide de Fátima, o segmento obteve conquistas importantes em 2017, mas os desafios para este ano ainda são grandes. “Temos uma série de preocupações que teremos que priorizar, como essa questão do Sinaflor, que o Ibama nacional quer implantar. Em contrapartida sabemos da necessidade de capacitações e adequação das unidades estaduais dos órgãos competentes, bem como do setor produtivo e seus respectivos colaboradores”, pontuou.
Adelaide de Fátima destacou que o sindicato que representa o setor de base florestal no Acre tem tido boa receptividade de suas demandas em Brasília e que isso é importante para avanços do segmento no Estado. “Com o apoio da Fieac e das indústrias sindicalizadas, o que temos levado de proposta ao Ministério do Meio Ambiente estamos conseguindo aprovar”, acrescentou.
Presente à reunião, o presidente da Federação das Indústrias do Estado, José Adriano Ribeiro, salientou que a Fieac está à disposição dos empresários e reforçou a importância de os empreendedores terem um planejamento, sobretudo em virtude das inúmeras mudanças que ocorrerão a partir deste ano com as atualizações na legislação trabalhista.
“Estamos preparados, enquanto instituição, para atuar na defesa dos interesses dos empresários. Temos preocupação com as modificações nas leis por entendermos que isso não foi assimilado por todos os empresários. Inclusive vamos fazer um seminário neste mês, uma espécie de nivelamento, para que todas essas questões fiquem completamente esclarecidas”, assinalou.
E concluiu o presidente da Fieac: “Todos os sindicatos estão devidamente legalizados, tanto do ponto de vista fiscal como jurídico. Esse Espaço Sindical é também um local estritamente empresarial. Podem vir e demandar, questionar, dizer o que está afetando suas empresas. Temos um ano muito importante, e é uma oportunidade de o empresário se impor, colocar o que queremos de forma respeitosa para os postulantes aos cargos públicos que pretendem nos representar nos próximos quatro anos, em nível estadual ou federal.” (Assessoria Fieac)