A Polícia Civil prendeu o suspeito de roubar um cofre de um caminhão de bebidas, encontrado dentro de uma casa na Rodovia Transacreana, no dia 29 de dezembro de 2017. Segundo a polícia, Fábio Alencar de Souza, de 20 anos, roubou o cofre com R$ 11 mil com um comparsa. Na manhã desta quarta-feira, 24, o rapaz foi preso pelo roubo e também pela acusação de ter matado o comparsa dele.
No final do ano passado, a Delegacia Especializada de Combate a Roubos e Extorsões (Decore) cumpriu alguns mandados judiciais na Transacrena e encontrou várias armas, motocicletas com restrição de roubo e furto e peças de motos que estavam desmontadas. Além disso, a polícia apreendeu ainda o cofre e conduziu quatro pessoas para a Delegacia de Investigação Criminal (DIC).
O delegado Sérgio Lopes, responsável pelas investigações, explicou nesta quarta, 24, que Fábio Souza foi um dos conduzidos. Ele prestou esclarecimentos e foi liberado em seguida. Porém, as investigações apontam que, além do envolvimento dele com os objetos apreendidos, Souza teria roubado o cofre de um caminhão e ainda matado o comparsa dele.
“Trouxemos esse cofre, demos sequência às investigações e constatamos que era de um caminhão que havia sido abordado pelo Fábio e um comparsa, quando vendedores estavam entregando bebidas. As vítimas reconheceram tanto o Fábio como o comparsa dele. Estamos concluindo as investigações do roubo e representamos pela prisão preventiva do Fábio. Estamos repassando as informações para a Delegacia de Homicídios para dar continuação às investigações”, complementou.
Ainda segundo Lopes, o comparsa de Souza foi morto durante uma confusão pela divisão do dinheiro roubado. As informações preliminares são de que eles tiveram um desentediamento na hora da divisão do dinheiro do roubo e, em razão disso, o Fábio matou o comparsa. Fábio nega todas as acusações”, diz.
Prisão por assalto
Outra pessoa foi presa na tarde de terça, 23, por assalto, praticado em setembro do ano passado. Segundo as investigações da Decore, Mateus Carvalho de Mendonça tentou assaltar duas pessoas em frente de um colégio da BR-364. Na ocasião, uma das vítimas reagiu e feriu os dois suspeitos.
O delegado Sérgio Lopes explicou que o comparsa de Mendonça morreu no hospital 15 dias depois do crime. “O Mateus foi atingido por três disparos, no entanto, não correu risco de vida e não procurou nenhuma unidade de saúde”, pontuou.