É por meio da contribuição sindical que se torna possível à Federação das Indústrias do Estado (Fieac) oferecer uma gama de serviços de qualidade e vantagens ao empresário do setor industrial, além de fortalecer o associativismo, que é o caminho mais eficiente para buscar a superação de dificuldades e a obtenção de benefícios comuns. Ao promover a integração com empresas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), federações e sindicatos lutam para que a voz da indústria seja cada vez mais ouvida.
Considerando as mudanças na legislação trabalhista que já entraram em vigor, tornando ainda mais complexas as convenções coletivas a partir deste ano, o presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro da Silva, afirma que a representatividade dos sindicatos necessita ser ainda mais forte e coesa. E isso vai depender da mobilização e conscientização dos empresários. “É preciso que haja maior união neste momento e o entendimento de que as assessorias jurídicas e técnicas serão cada vez mais exigidas a partir deste ano. Para que a federação e os sindicatos possam fazer um trabalho de excelência, necessitamos do apoio do empresário ao fazer o recolhimento da contribuição sindical”, reforça Adriano.
Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Alimentares do Estado do Acre – Sinpal, o empresário José Luiz Felício afirma que a entidade atua como a maior defensora dos interesses coletivos de filiados, e até de não-filiados. “Para que desenvolvamos ações de promoções de interesses e aumento de competitividade, precisamos de recursos e o recolhimento desse tributo, para muitos sindicatos patronais, representa a única fonte de receita. Cada segmento tem sua força e representatividade diante dos cenários municipal, estadual e até federal, por intermédio dos sindicatos”, argumenta.
“Estamos reforçando a necessidade de que os empresários continuem apoiando os seus sindicatos patronais mesmo diante deste novo cenário”, disse o líder do sindicato da construção civil no estado, o Sinduscon, o empresário Carlos Afonso Cipriano.
SERVIÇOS – Ao recolher a taxa, o empresário tem acesso a serviços e vantagens do Sistema Indústria, mais especificamente por meio da Fieac, como assessorias técnicas, missões empresariais em outros estados ou países, participação em feiras dos respectivos setores e descontos significativos nos portfólios de produtos das instituições que compõem o Sistema Indústria, como Sesi, Senai e IEL. Além disso, colabora para custear atividades imprescindíveis para as entidades sindicais, preservar a autonomia dos sindicatos patronais e fazer a defesa de seus interesses, representando-os perante autoridades, órgãos governamentais e fóruns de deliberação, além de firmar convênios e parcerias que favorecem o setor industrial.
Com o apoio da contribuição sindical patronal, a Fieac vem realizando, em seus 30 anos de atuação no estado, diversas iniciativas bem-sucedidas em prol do desenvolvimento e fortalecimento do setor industrial e, consequentemente, da economia local. “Conseguimos poder de barganha para articular, junto ao poder público, a manutenção de incentivos fiscais, melhoria da infraestrutura do segmento industrial, compras governamentais dos produtos regionais, modernização trabalhista, terceirização e a aprovação do Programa Especial de Regularização Tributária (Refis). No entanto, todos os nossos projetos e ações estarão preocupantemente comprometidos caso haja redução na arrecadação, uma vez que esta passa a ser opcional”, pondera João Paulo de Assis Pereira, coordenador do Condomínio Sindical no Acre.
Como contribuir
A Contribuição Sindical Patronal pode ser recolhida em guia própria, com código de barras, preferencialmente na Caixa Econômica Federal, até o dia 30 deste mês. Outras informações podem ser obtidas por meio dos telefones (68) 3212-4282/4249/4258.