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Estudantes relatam experiências das escolas de tempo integral

Foi um ano desafiador, de aprendizados e também de compartilhar novas ideias. Por isso, estudantes das escolas de ensino em tempo integral se reuniram com o secretário de Educação e Esporte (SEE), Marco Brandão, para relatar as experiências desse primeiro ano de implantação do novo modelo de ensino.
Todos eles se tornaram protagonistas de suas próprias histórias e a partir de agora terão a oportunidade de compartilhar um pouco do que aprenderam com os novos alunos nas quatro novas escolas (que se somarão às sete já existentes) que estão sendo implantadas, sendo três no interior (Cruzeiro do Sul, Brasileia e Tarauacá) e uma em Rio Branco (Cidade do Povo).
Ao todo, são 129 estudantes que já passaram por uma formação e agora irão replicar suas experiências participando da semana de acolhimento nessas escolas, onde terão contato com professores, equipes pedagógicas, pais e responsáveis e, claro, novos alunos que estão ingressando no ensino integral.

Compartilhando
experiências
Para Eduardo Renso Nascimento, da Escola José Ribamar Batista (Ejorb), estudar numa escola de tempo integral, além de ter sido uma experiência nova, também ajudou a despertar o protagonismo de sua própria vida. “Eu aprendi a traçar metas para que meus sonhos não ficassem apenas na utopia”, disse.
Outra estudante que sentiu o impacto desse novo modelo de ensino foi Taine Menezes, da escola Glória Perez. “Vocês não sabem o que estão perdendo, eu digo para outros alunos que não estudam em uma escola de tempo integral”, afirma.
Os relatos se multiplicam. Liriel Ferreira, da Sebastião Pedrosa, diz que na escola aprender a fazer acontecer. “Os professores sabem o que tem que fazer, tudo é mais dinâmico, a gente fica maravilhada com o acolhimento e isso nos ajuda a pensar a escola de forma diferente”, destaca.
Ser protagonista de sua própria história também foi o que aprendeu a estudante Maria Eduarda Oliveira, da Escola Jovem Boa União. “A escola de tempo integral está a um passo a frente das outras que não são, pois lá a gente faz aquilo que gosta e aprende de verdade”, relata.
São muitas histórias. Luciano Silva, a Escola Armando Nogueira, diz que demorou um pouco a se adaptar ao novo modelo, mas revela que a nova experiência ajudou a modificar sua personalidade até mesmo dentro de casa. “Aprendi que sem um projeto de vida definido nós não somos nada”, disse. (Stalin Melo / Agência Acre)

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