As declarações do pré-candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), vazadas em áudio no mês passado, reverberou nos parlamentos municipal e estadual, na sessão de ontem, 7. Na ocasião, Bittar frisou que o senador Sérgio Petecão teria recebido R$ 1 milhão para a campanha dele em 2010 e que o pai do Gladson Cameli disponibilizaria cerca de R$ 30 milhões para a candidatura do filho.
Ao se posicionar sobre o assunto, o deputado estadual Jairo Carvalho (PSD) afirmou que o segundo voto dele ao Senado não seria destinado ao emedebista.
“Meu primeiro voto é do senador Sérgio Petecão, mas o segundo voto não será de Márcio Bittar. Ele fica com conversa fiada nas redes sociais quando deveria estar trabalhando a campanha dele. Tem é que criar vergonha na cara e parar de criar fofoca. Márcio só tentou denegrir a imagem de Petecão”, disse o oposicionista.
Na Câmara de Rio Branco, o democrata N. Lima também afirmou que não apoiará a pré-candidatura de Márcio Bittar ao Senado.
“Quero deixar registrado aqui nessa casa que meu segundo voto na disputa ao Senado não será de Márcio Bittar. Não tem meu respeito. Não tem meu apoio. Falo por mim e por meu filho, que é deputado estadual. Nem eu, nem meu filho, nem meu pessoal, faremos campanha para o Márcio Bittar na chapa do Gladson Cameli”, falou.
Outros parlamentares, em datas diversas, também já retiraram o apoio à pré-candidatura de Bittar. O emedebista Roberto Duarte disse ser um deles. “Sem chance de apoiar o Márcio Bittar. Por enquanto, só tenho um candidato a senador que é o Sérgio Petecão. Vou aguardar os resultados das convenções para definir quem trabalharei no segundo voto”.
O presidente do PSDB, deputado federal Major Rocha, que tem um histórico de rixas com Bittar, também afirmou que a sigla apoiará a reeleição de Petecão e Mara Rocha, pré-candidata pelo ninho tucano.