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Programa Segundo Tempo leva esporte e educação a crianças em Rio Branco

Resultado de convênios firmados entre a Prefeitura de Rio Branco e Ministério do Esporte, o Programa Segundo Tempo tem levado esporte e educação a cerca de 400 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos em Rio Branco.
O projeto é dividido em quatro núcleos de esporte educacional. São eles: Cidade do Povo, Montanhês, Vila Jerusalém e Centro Poliesportivo da Baixada. O objetivo é democratizar o acesso ao esporte e cultura, sobretudo em regiões de vulnerabilidade social.
Capoeira, vôlei, futsal e futebol são as modalidades esportivas oferecidas pelo projeto. Além disso, as crianças participam de atividades complementares, como atletismo, oficinas de confecção e palestras.
Apesar de pouco tempo, o programa já tem dado frutos, segundo a coordenadora do núcleo do Centro Poliesportivo da Baixada, Geovângela Galdino Alves. Ela e o seu monitor Josivany Oliveira observaram mudanças no comportamento dos pequenos.
“A questão do respeito entre si, eles melhoraram bastante. Reduziram os palavrões, pois eles falavam muito. E acredito que em casa também tenha tido mudança no comportamento. Ainda não temos contato com os pais, mas em breve faremos reuniões para conversar com eles sobre o que melhorou e o que podemos melhorar”, disse Alves.
As atividades ocorrem de segunda a quinta-feira, no período da manhã e da tarde, das 8h às 9h30 e das 14h às 15h30, respectivamente. Cada encontro reúne aproximadamente 50 crianças e adolescentes.
O estudante Arthur Costa, 11 anos, frequenta as atividades desde o início do projeto. Ele conta que antes de conhecer o projeto passava suas tardes em casa, assistindo televisão. Agora, todo encontro é uma oportunidade de aprender algo novo. “Aprendi muita coisa boa aqui. A professora sempre ensina muito sobre respeito para nós”.
Já a pequena Nicole Joana, 10 anos, participa do projeto há menos de um mês. E mesmo com pouco tempo, ela diz que já aprendeu a jogar futebol e vôlei. O encontro com os colegas é a melhor hora do dia. “Eu adoro vir para as aulas. Quando chove e eu não posso vir, fico triste”.

Fabiano Azevedo: