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Proprietário da casa onde ocorreu triplo homicídio é membro de facção criminosa

BRENNA AMÂNCIO

O caso da festa no Conjunto Novo Horizonte, bairro Floresta, que terminou em morte na noite de sexta-feira, 2, pode estar ligado com a guerra entre facções criminosas da Capital. Essa é uma das vertentes de investigação seguidas pela polícia, afirmou o diretor de Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), delegado Nilton Boscaro, ao Jornal A GAZETA.
O delegado realizava um trabalho de apoio à Polícia Militar na noite de sexta-feira quando soube do roubo de um carro na Via Verde. O mesmo veículo pode ter sido usado pelos criminosos para o homicídio.
Boscaro afirma que a residência pertence a um membro importante de facção. O proprietário da casa inclusive está preso por tráfico de drogas e participação em organização criminosa. “O aniversário a que se referem não era bem assim. Há informação de que havia membros de facção no local. Os suspeitos usaram o veículo roubado para ir até lá e atirar. É possível que o crime tenha sido cometido por facção rival”.
Os suspeitos já foram identificados e estão sendo investigados. “Não posso revelar as identidades, pois seria muito prematuro. O que posso adiantar é que já temos os suspeitos”.
O coronel da Polícia Militar Elissandro do Vale disse neste sábado, 3, que a casa onde o crime ocorreu era utilizado como boca de fumo.
As vítimas estavam em uma festa na Rua Ademar de Barros, no Conjunto Novo Horizonte, bairro Floresta, quando um homem chegou armado e atirou. De acordo com testemunhas, foram aproximadamente dez disparos. Quatro pessoas foram atingidas, mas não se sabe se alguma delas tinha envolvimento com o crime.
Luana Aragão, de 21 anos, Rafaella Santos, de 17, e Renan Barbosa, de 20, ainda chegaram a ser socorridos, mas não resistiram e morreram. A quarta vítima, Cleiciane Rodrigues, de 19 anos, está no hospital. Ela levou um tiro na perna, segundo o delegado Nilton Boscaro.

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