Estudantes que desejam ingressar no método de ensino integral do estado devem manter-se atentos ao prazo de matrícula, que começa nesta segunda-feira, 5, e termina sexta, 9. Ao todo, 11 escolas públicas passam a ofertar o sistema em período estendido em 2018, com início das aulas previsto para meados de março.
Além das oito escolas de Rio Branco, outras três do interior do estado se juntam a esse time: Brasileia, Cruzeiro do Sul e Tarauacá. Uma verdadeira oportunidade para os jovens que pensam em mudar de vida com atividades extracurriculares diariamente, projetando sonhos e realizações profissionais.
Segundo a coordenadora de matrículas da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), Silzete Lima, trata-se de um modelo com atenção voltada para a questão do ingresso e permanência do aluno. “Precisamos garantir que todo o trabalho dos profissionais de educação seja absorvido de maneira positiva por nossos estudantes em geral.”
O secretário da pasta, Marco Brandão, entende que a ruptura do modelo tradicional de ensino transformou o processo de ensinar e aprender, instigando e valorizando o desenvolvimento das competências e habilidades dos jovens no mundo moderno.
“A implantação é um marco histórico na educação acreana. Porque não se trata apenas de ampliar o tempo de permanência dos estudantes na escola, mas de repensar as práticas pedagógicas com o intuito de redimensionar o tempo e os espaços escolares”, destaca Brandão.
Diferencial
As aulas extracurriculares são a grande proposta do modelo integral de ensino. As matérias eletivas e as dezenas de clubes que compõem o estudo orientado são um estímulo na vida escolar desses alunos.
Adequação
A carga horária estabelecida na proposta curricular feita pelas secretarias estaduais atende, no mínimo, 2.250 minutos semanais, com um mínimo de 300 minutos de língua portuguesa, 300 de matemática e 500 dedicados a atividades da parte flexível por semana.
Investimento
Para efetivar o modelo no estado, o governo do Acre investiu R$ 28 milhões. Desses, R$ 7 milhões são provenientes de verba federal e os outros R$ 21 milhões, de recursos próprios do estado.
Escolas integrais
Rio Branco – Armando Nogueira, Glória Perez, Instituto de Educação Lourenço Filho (IELF), José Ribamar Batista (Ejorb), Sebastião Pedrosa, Humberto Soares e Escola Jovem Boa União.
Cidade do Povo – Raimunda Pará.
Brasileia – Kairala José Kairala.
Cruzeiro do Sul – Craveiro Costa.
Tarauacá – Djalma da Cunha Batista.