Este ano, o governo deve investir quase R$ 700 milhões na infraestrutura do estado
Mesmo com sinais de retomada da economia, o cenário ainda é considerado delicado. Porém, se no restante do país os números de crescimento não são animadores, no Acre a realidade é diferente.
Por aqui, os índices de desenvolvimento mostram que apostar na economia local foi um dos grandes acertos do governo do Estado, que deve investir quase R$ 700 milhões na infraestrutura de todo o Acre, entre obras, ampliações e manutenção até o final do ano.
Segundo o porta-voz do governo, Leonildo Rosas, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 81,12% e passou de R$ 3 bilhões, em 2002, para R$ 3,6 bilhões em 2015. Já os empregos formais na iniciativa privada subiram de 38% para 60%, em 2016. “Um exemplo de investimento que o governo ajudou é a Dom Porquito, que gera cerca de 700 empregos na região do Alto Acre”.
Os números são reflexos de investimentos em parceria com instituições privadas, sociedade civil e pequenos produtores, afirma Rosas.
“Algumas pessoas criticam a opção que o governo fez por conciliar desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e conservação da natureza. A diretora do Banco Mundial, Adriana Moreira, diz que o Acre é uma espécie de laboratório, um modelo de desenvolvimento econômico e sustentável. Não só para o Brasil, mas para a América e para o mundo. Se uma representante de uma instituição tão importante dá um depoimento como esse, quer dizer que estamos no caminho certo”.
O avanço do Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) é outro dado que reforça a melhoria da qualidade de vida. Os números apontam que o estado deixou de ser considerado baixo em desenvolvimento para alto em desenvolvimento humano, em 2014.
“Um exemplo são os municípios, como Santa Rosam Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, que são municípios de difícil acesso e estão recebendo um investimento de mais de R$ 100 milhões em ruas, saneamento, esgoto, calçamento e toda a infraestrutura”.
Rosas enfatiza que apesar dos cortes de repasses federais de mais de R$ 1 bilhão, o governo tem superado as dificuldades ao longo de seu mandato. Um exemplo é o rombo na Previdência que gera um déficit de R$ 32 milhões por mês, conta o porta-voz.
“Temos problemas de custeio? Temos. Mas, os números oficiais demonstram que a opção do governador Tião Viana de investir na economia, se mostra acertada haja vista que foi essa opção que tem permitido nós fazermos a travessia desse cenário de dificuldades”.
Na Educação, os números também são animadores. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) cresceu nos últimos anos – o que elevou o Acre para o 6º lugar no ranking de ensino fundamental por estados. E por falar em ensino, até agosto deste ano aproximadamente 60 mil pessoas serão alfabetizadas.
“Em 2014, assumimos o compromisso de que Acre fosse o primeiro estado brasileiro a zerar o analfabetismo. E estamos caminhando para declarar, em agosto, que no Acre não tem analfabeto”.
Já os serviços públicos de saúde, alvo de reclamações diárias por parte da população, caminha para melhorias, segundo Rosas. Prova disto é que a esperança de vida ao nascer subiu de 66,4 anos para 74,2 anos. “O Acre é o que mais investe em despesa com saúde por habitante, ficamos atrás somente do Distrito Federal e de Roraima. As despesas com saúde por habitante é em torno de R$ 1.027. Há um avanço substancial nesse segmento”.
A produção local, marca deste governo, é outro forte aliado para o crescimento da economia. Ao todo, mais de R$ 500 milhões estão sendo investidos em diversas cadeias produtivas, como milho, café e mandioca.
“Os números e indicadores falam por si só. Antes do nosso governo, o máximo que era investido na produção era R$ 4 milhões. A aposta pela economia ao invés de fazer grandes obras, demonstra que há uma preocupação em valorizar. Não adianta fazermos grandes obras, se nós não tivermos uma economia que garanta geração de empregos, manutenção com qualidade de vida, tranquilidade das cidades e das famílias”, finalizou.