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Deputados voltam a se desentender por causa de PL que proíbe a saída da castanha in natura do Acre

 

A possível realização de uma nova audiência pública para debater o projeto de lei que proíbe a saída da castanha in natura do Estado do Acre esquentou o clima na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã de quarta-feira, 28. A matéria é de autoria do deputado Heitor Júnior (Podemos) e tem sido amplamente criticada pelo oposicionista Gehlen Diniz (PP).

O parlamentar da oposição chegou a pedir que o requerimento fosse tirado da pauta de votação sob o argumento de que “o PL é nefasto e tem intenção de proteger os interesses dos empresários que trabalham com o beneficiamento de castanha para financiar sua campanha política”.

Diniz chamou ainda o colega de parlamento de “picareta mentiroso”. “Vossa excelência não passa de um picareta mentiroso. Picareta, pilantra. As mentiras proferidas na tribuna tiram qualquer um do sério. Aqui deveria ser um lugar para trabalharmos com a verdade, mas não é”.

Heitor, por sua vez, acusou o progressista de ser dono de um seringal, por isso estaria trabalhando para evitar que a matéria seja apreciada e aprovada pelos demais parlamentares. “Quando o senhor não tem o aval de sua bancada de oposição fica clara a má fé. Nem conheço o empresariado que mexe com esse setor da castanha. Nenhum me banca, quem me banca são os votos das pessoas que acreditaram no meu trabalho e me colocaram aqui”, disse.

Em resposta ao comentário do deputado da base, Gehlen exigiu respeito. “Me respeite deputado. Em relação ao seringal, vossa excelência tem a obrigação de provar que tenho um em meu nome”.

O bate boca entre os dois parlamentares só cessou após intervenção do presidente da mesa diretora, deputado Ney Amorim (PT).

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