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Gehlen Diniz e Raimundinho da Saúde discutem devido suposta morosidade nos trabalhos na CPI da Sehab

 

Raimundinho da Saúde

A crítica do oposicionista Gehlen Diniz (PP) sobre a condução dos trabalhos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a venda ilegal de casas populares na Secretaria de Habitação do Estado, repercutiu no plenário da Aleac, na sessão de quarta-feira, 7. O relator da CPI, deputado Raimundinho da Saúde (Podemos), retrucou os comentários do colega de parlamento, o que acabou gerando um bate-boca entre os dois deputados.

Diniz, autor do requerimento para instalação da CPI, disse durante reportagem a um site local, que uma das poucas movimentações dentro da comissão foi um pedido de prorrogação, ocorrido ainda no ano passado.

Contrariado, Raimundinho da Saúde acusou o progressista de não levar a sério o trabalho realizado pela comissão. Disse ainda que o oposicionista não teve interesse em participar das reuniões marcadas até então.

“Quando marcamos algumas oitivas, ele disse que não iria ouvir ninguém. Ele fez aquele barulho para instalar, mas nós marcamos duas reuniões e ele não apareceu. Parece que ele pediu a CPI só mesmo para fazer confusão. Outra coisa, como podemos trabalhar se nós não tivemos acesso a inquérito porque está sob segredo de Justiça?”, indagou.

Gehlen, por sua vez, disse que o colega faltava com a verdade ao afirmar que o progressista não teria participado das oitivas. “O deputado não costuma trabalhar com a verdade (…) ele só quer bajular o governo, finge que defende os trabalhadores e seu único objetivo é defender os seus interesses”, frisou.

A fala de Diniz não agradou a Raimundinho da Saúde que voltou à tribuna da Aleac para chamar o colega de desequilibrado.  “É uma pessoa desiquilibrada emocionalmente e politicamente. Não é porque sou da base do governo que tenho a obrigação de defender o governo. Quem me acompanha vê a minha postura parlamentar. Quer aparecer? Use um abacaxi no pescoço deputado, daí aparece”, rebateu.

Por fim, Raimundinho pontuou que nos próximos dias estará conversando com a assessoria jurídica da Aleac para saber qual será o procedimento com a CPI. “Vou saber se damos prosseguimento aos trabalhos, se arquiva e faz um relatório”.

A Gazeta do Acre: