Pelo menos 15,7 mil servidores da Secretaria do Estado de Educação e Esporte do Acre (SEE), receberam nesta quarta-feira, 28, a terceira parcela do reajuste salarial que vem sendo concedido desde 2017.
São professores e técnicos de apoio efetivos e temporários e provisórios. Lembrando que os provisórios recebem 90% dos vencimentos dos efetivos. Para os professores, a terceira e última parcela garante um reajuste total de 19,48%. Para os demais servidores, ele é de 23,75%.
Com isso, o professor em início de carreira, que ganhava R$ 2.010, passou a receber em fevereiro o equivalente a R$ 2.402. Os recursos foram garantidos por meio do prêmio Valorização de Desempenho Profissional (VDP) de 2016 e 2017, algo em torno de R$ 60 milhões.
Na opinião do secretário de Educação, Marco Antonio Brandão, “a oportunidade de ingresso no serviço público tem sido uma preocupação constante” da administração Tião Viana. “Trata-se de uma valorização justa, em consonância com o que merecem nossos servidores”, diz Brandão.
Aliás, essa é uma prioridade do governo, que ao longo dos últimos anos, tem garantido a realização de concursos e empossado novos servidores, nas mais diversas áreas, principalmente na Segurança Pública, na Saúde e na Educação.
Em março de 2017, o governador Tião Viana assinou decreto que reajustou os salários de mais de 24 mil servidores públicos estaduais, aumento acatado pelos sindicatos dos trabalhadores.
Professoras agradecem pela valorização
Há três anos lotada na escola Jovem Boa União, a professora Leilane Gomes de Souza ressalta “que todos os professores merecem o reconhecimento, e o governo tem feito isso”.
“Desde que entrei na Educação tenho crescido muito como profissional. E o que mais me alegra é ter aqui na escola uma gestão de excelência, que auxilia o professor, de modo que possamos evoluir profissionalmente e como pessoas também”, diz Souza.
“O governo tem sim valorizado, tanto a categoria, quanto tem se preocupado com os estudantes”. “E se for aberto um novo concurso eu vou fazer de novo”, ressalta, visivelmente, satisfeita com a profissão. Leilane Souza é do concurso de 2013 e foi chamada em 2015. É formada em Artes Cênicas pela Ufac e leciona a disciplina de artes.
Sentimento semelhante é compartilhado pela professora Maria José Pinho da Silva, uma veterana de 25 anos dedicados ao ofício do ensinar. Formada em Pedagogia, já foi coordenadora pedagógica e atualmente leciona na escola Ramona de Castro.
“Percebo que esse avanço salarial não é somente para os professores, mas também para o pessoal de apoio, e isso é gratificante. A gente sabe que, apesar da crise que pela qual o país está passando, o governo vem cumprindo com a sua palavra, com o seu compromisso em dar aumento para o funcionário público”, destaca Silva, que acredita que a motivação por partes dos profissionais aumentou em sala de aula.