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Estudo da Abrinq confirma avanços na educação municipal de Rio Branco

 

Prefeito Participa da Inauguração da Creche Jacamim bairro Oscar Passos (Foto Marcos Vicentti ACERVO ASCOM)

Atualizado nesta terça-feira, 25, o estudo Cenário da Infância no Brasil, produzido pela Fundação Abrinq, confirma os avanços na educação de Rio Branco, sob todos os aspectos e indicadores.

O estudo revela o aprofundamento da política para o setor com a elevação substancial de todos os principais indicadores. De acordo com a Fundação Abrinq, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Rio Branco nos anos iniciais do ensino fundamental foi o segundo que mais evoluiu entre as capitais da Região Norte, alcançando, em 2015, nota 5,8 (no Ideb, a escala vai até 6, nota obtida pela capital do Tocantins no período avaliado pela Abrinq). Rio Branco está três pontos acima da média Brasil, que é de 5,5.

Além disso, os dados da Secretaria Municipal de Educação (Seme) mostram que o avanço das políticas educacionais se traduzem nos resultados apontados por indicadores como o Ideb. Sobretudo, a criança da rede municipal de ensino de Rio Branco chega ao 3º ano com 95,8% de alfabetização. Ou seja: lê e escreve com praticamente 100% de fluência.

Os números comprovam o esforço da gestão para garantir investimentos na educação do município. Em 2012 havia 12 unidades de ensino infantil em Rio Branco. Em 2018 já são mais de 30 estabelecimentos.

Todas as capitais do Norte evoluíram nas matrículas em creche, mas Rio Branco foi a única, entre 2010 e 2017, que manteve a curva de crescimento sem oscilações. “Essa estabilidade mostra o planejamento da Prefeitura de Rio Branco que estabelece a educação como prioridade nos planos de governo. A capital do Acre aproveitou muito bem programas como o Brasil Carinhoso e criou parcerias com instituições da sociedade com vistas à abertura de novas creches. Assim, tivemos continuidade no crescimento”, avaliou o secretário de Educação Márcio Batista.

O dado que mais chama a atenção refere-se aos investimentos em pessoal: em 2013 a educação contava com 991 profissionais e em 2017 somavam 1.538 docentes e pessoal de apoio. Em 2016 a Prefeitura realizou o maior concurso da história do município e contratou 1.043 novos profissionais. A proporção de professores em creches com ensino superior completo, por exemplo, é a maior entre todas as capitais da Amazônia: 85,8%, segundo os dados de 2016. Belém, capital do Pará – uma das principais metrópoles regionais do País –está em segundo lugar com 80,3%.

Capital já tem 100% dos professores em creche com ensino superior

Mas a melhor notícia é que Rio Branco chega a 2018 com 100% dos professores em creches com diploma universitário, feito que somente os indicadores futuros vão detectar oficialmente. O Cenário da Infância diz que na modalidade pré-escola a taxa de professores com ensino superior completo em 2016 é de 88,1% dos docentes. Mais uma vez, o melhor desempenho entre todas as capitais amazônicas naquele período. Porto Velho foi a segunda colocada, com 87% dos docentes atuantes na pré-escola graduados no ensino superior.

 Cobertura avança e já é a 2ª maior da Amazônia

A taxa de cobertura em creche é a 2ª melhor das capitais da região Norte, segundo a Fundação Abrinq, chegando a 18% em 2017 com 5.016 crianças do público-alvo atendidas. Palmas, no Tocantins, lidera o ranking com 24,9% de cobertura.

Já a taxa de cobertura em pré-escola segue em escala crescente desde 2012, com 83,3% de atendimento até 2017.  A marca é a 3ª melhor das capitais amazônicas, ficando pouco abaixo de Boa Vista, que apresentou 90,2% de cobertura, e de Palmas, com 84,6%. “O relatório da Fundação Abrinq confirma toda nossa curva de investimentos na educação. Só na primeira infância, o investimento anual é de mais de R$12,5 milhões”, resumiu o secretário Márcio Batista.

Taxa de abandono é cada vez menor

Com 0,9% em 2016 taxa de abandono no ensino fundamental é a 2ª menor das capitais do Norte e segue tendência de queda. Em Palmas, 0,6% dos estudantes abandonam a escola. O maior abandono foi registrado em Belém, no Pará, onde 3,1% dos estudantes decidem sair da escola antes de terminar o ensino fundamental.

Já a distorção idade/série caiu substancialmente entre 2006 e 2016, saindo de 25,2% para 15,7% em dez anos. É a 3ª menor da Amazônia quando se comparam as capitais da região. Para efeito de comparação, em 2006 a taxa de Macapá era 26,3% e em 2016 foi de 24,7% -ou seja: no mesmo período a capital do Amapá não atingiu o mesmo feito de Rio Branco.

Para a prefeita Socorro Neri, o avanço na educação municipal de Rio Branco “é resultado de um trabalho iniciado pelo então prefeito Raimundo Angelim e aprofundado na gestão do prefeito Marcus Alexandre, que ampliou de forma muito expressiva a quantidade de vagas para criança na educação infantil. No período de mais 5 anos da gestão do prefeito Marcus Alexandre foram entregues 15 novas unidades. O que está havendo hoje em Rio Branco é uma revolução no setor da Educação Infantil, isso, sem dúvida nenhuma, reflete nos bons indicadores que temos visto. Foram contratados 1200 novos efetivos, centenas de substitutos temporários, de modo que nós temos hoje a capacidade de trabalho da secretaria muito ampliada na gestão Marcus Alexandre” avalia o prefeita.

“Além disso, a secretaria vem desenvolvendo duas ações que considero muito importante, a formação continuada, que tem sido feita de forma permanente, e a valorização dos professores, inclusive com estímulo em dinheiro para que esses profissionais tenham clareza que a gestão municipal reconhece o papel importante que desempenham para que o município possa alcançar bons resultados como vem alcançando naquilo é mais fundamental que é a educação das novas gerações.

Outro aspecto fundamental é o trabalho feito com a Educação Especial do município na perspectiva mesmo que as escolas municipais sejam inclusivas. A Prefeitura contratou mais 300 profissionais para atuar como monitores, mediadores e cuidadores das crianças que têm deficiência e que precisam encontrar na escola o ambiente adequado para o seu desenvolvimento”, conclui Neri.

 

 

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