A divulgação da portaria nº 269, no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta segunda-feira, 23, que trata a respeito da redução do horário de atendimento ao público nas unidades policiais do Acre a partir do dia 2 de maio, causou polêmica entre os acreanos que ainda estão tentando se acostumar com o novo horário da OCA, por exemplo.
De acordo com o documento, as unidades que até então, funcionavam de 8 às 18h, passam a funcionar de 7h às 14h de segunda a sexta-feira. Apenas a Delegacia de Flagrantes (Defla) e Delegacia da Mulher (Deam) permanecem com funcionamento 24 horas.
“A adoção de horário ininterrupto de atendimento ao público e de funcionamento do expediente ordinário das unidades da Polícia Civil não implica redução de jornada de trabalho”, aponta a portaria. No caso dos municípios do interior, os serviços devem ser feitos por uma equipe plantonista.
O secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, esclarece que como a polícia também é de balcão de atendimento, a redução vai permitir que sobre mais tempo para que ela investigue.
“Isso vai permitir que todo o nosso pessoal que está ali no atendimento também possa se integrar nos demais levantamentos e investigações que dão ás ao cumprimento de várias operações”, afirmou o secretário.
A otimização do tempo de atendimento visa a otimização do trabalho investigativo, aponta Carlos Flávio, reafirmando que não haverá redução da jornada de trabalho. “Após a recepção de todas essas demandas dos registros, queremos integrar os serviços voltados para a investigação. Óbvio que o crime não escolhe hora para acontecer, mas a Defla e a Deam estarão aí para ajudar no momento inicial das ocorrências”, detalhou.
A notícia tem gerado bastante polêmica nas redes sociais. Muitas pessoas se dizem contrárias a medida. “O que estamos fazendo é acabando com os horários picados em duas fases, vamos ficar de forma ininterrupta durante 7 horas, inclusive nos horários que a população mais procurava e mais reclamava que era de 11h30 a 13h30, pois os servidores saíam para almoçar. Agora vamos ter pessoas responsáveis para esse atendimento. Após esse horário os policiais vão para rua apurar o material desse atendimento”, destacou Carlos Flávio.