O airsoft completou, no último dia 16, um ano no Acre. Trata-se de um esporte radical implantado no Estado pela Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio de um projeto de extensão idealizado pelo professor Carlos Roberto Teixeira Ferreira.
Em comemoração à data, a Unidade de Combate Airsoft (UCA), primeira do Estado e fundadora do esporte na região, irá realizar um evento com operação diferenciada neste domingo, 22, às 7h, na Ufac. O ponto de concentração é o estacionamento “E” da universidade.
De acordo com o membro diretor da UCA, Marcos Gonçalves, 60 pessoas estão confirmadas no evento, que terá participação do secretário Municipal de Esporte e Lazer, Afrânio Moura de Lima.
“Durante o evento comemorativo faremos uma simulação da Operação Ruanda apenas com os membros, além da entrega de brindes. Será uma operação diferenciada que deve durar entre duas e três horas, aproximadamente. É uma data que simboliza o aniversário do esporte no Acre”, afirma Gonçalves.
Segundo o membro diretor, a Ufac é a primeira universidade a implantar o airsoft em seu campus. “Sabíamos que seria polêmico, mas diferente do que muitos pensam, o airsoft não faz apologia ao crime, pelo uso de armas. Muito pelo contrário. É mais fácil sair um policial de lá do que um criminoso”.
As armas utilizadas no esporte são apropriadas para o jogo e seus projéteis, chamados de BBs, são confeccionados de plástico. A modalidade simula batalhas militares e policiais de forma realista. Os jogadores participam vestidos com equipamentos de proteção.
Segundo o professor Carlos Roberto Teixeira Ferreira, o esporte pode ser praticado por homens e mulheres, com idade superior a 16 anos. Sendo que, menores de idade precisam de autorização dos pais. O projeto é aberto à comunidade em geral, porém, o participante precisa ser convidado por alguém do grupo.
Atualmente, em Rio Branco existem cinco grupos que praticam o esporte. No mundo todo são 73 milhões de adeptos, segundo o último levantando feito pela Federação Alemã de Airsoft.
