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Marcus Alexandre se desincompatibiliza do cargo de prefeito na próxima quinta-feira, 5

Devido a disputa ao governo do Estado na eleição deste ano, o prefeito Marcus Alexandre (PT) deve se desincompatibilizar do cargo na próxima quinta-feira, 5, quando assina a carta de renúncia. Conforme anunciou recentemente, tão logo deixe a prefeitura da capital, o petista deverá passar um período residindo no Vale do Juruá.

Embora fixe residência em Cruzeiro do Sul, Marcus Alexandre sinalizou que o foco é percorrer toda a região do Juruá, ouvindo a população e, dessa forma, construir um plano de governo compatível com a necessidade do povo acreano.

Deixam também o cargo na próxima quinta a secretaria de Juventude, Temyllis Silva, secretário de Articulação Comunitária e Social, Manoel Lima, secretário de Administração, Cláudio Ezequiel Passamani e o jornalista Antonio Klemer, do Cerimonial. Todos disputarão a deputado estadual. Chicão Brígido, do Movimento Comunitário, também deixa o cargo para concorrer a deputado federal pelo PDT.

André Kamai deixa a chefia da Casa Civil para assumir a presidência Regional do PT no Acre, bem como a coordenação de campanha de Marcus Alexandre. Já a jornalista Andreia Oliveira, que a princípio se desincompatilizaria também no dia cinco, deverá ficar no cargo mais um mês.

Ao ser questionado, durante o anúncio do novo cronograma do Shopping Popular de Rio Branco na manhã de ontem, 02, pela reportagem local, se não estaria descumprindo um pacto com a população ao deixar o cargo no meio do mandato, Marcus Alexandre pontuou que não. Ele frisou que atende a um chamado do Partido dos Trabalhadores e da coligação Frente Popular.

“Estamos na prefeitura há seis anos. Boa parte daquilo que nos propomos a fazer, graças ao apoio e as parcerias, conseguimos. Deixo o mandato atendendo um chamado importante do partido do qual faço parte, da Frente Popular e de todos partidos que me apoiaram nas duas eleições”.

Quando perguntado sobre o risco de deixar a prefeitura e não sair vitorioso no pleito de 2018, o petista mostrou-se tranquilo. “A decisão cabe ao povo. Nós vamos enfrentar uma eleição difícil. Com certeza toda eleição tem a sua complexidade e essa não será diferente. E o povo é que vai tomar a decisão. Se for a vontade do povo, a vontade de Deus, eu continuarei colaborando sempre com o Acre, com Rio Branco”, finalizou.

Secretários estaduais

A desincompatibilização ocorre também na esfera estadual. Deixam os cargos para disputar uma a eleição desse ano os secretários Henry Nogueira (Pequenos Negócios), Gemil Júnior (Saúde), Márcia Regina (Casa Civil) e Emylson Farias (Segurança Pública). Além deles, saem também a secretária-adjunta de Pequenos Negócios, Silvia Monteiro, o diretor do Detran, Pedro Longo, diretor-presidente do Iteracre, Nil Figueiredo, diretor do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), Rafael Almeida, e o assessor especial do governo, Elson Santiago.

 

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