Foram 1.002 mandados de prisão e busca e apreensão, 1.800 inquéritos concluídos pela polícia judiciária, além da apreensão de 110 armas de fogo, 236 cápsulas de munições de diversos calibres e 104 quilos de entorpecentes. Esses foram os números apresentados pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 23, como resultado do trabalho realizado no primeiro trimestre de 2018.
Ainda de acordo com o secretário Carlos Flávio Portela, 1.738 objetos foram apreendidos e as delegacias contabilizaram 714 autos de prisão em flagrante. Outro dado apresentado foi a redução superior a 36% do número de pessoas presas em flagrante em comparação ao mesmo período de 2017 e 2018.
De acordo com a Polícia Civil, foram presas 1.119 no primeiro trimestre de 2017 e em 2018 foram 714. Enquanto que o número de pessoas presas em flagrantes, a quantidade de mandados de prisões cumpridos no período divulgado aumentou em mais de 200%.
Nos primeiros três meses do ano de 2017 foram cumpridos 314 mandados. Já em 2018 foram 1.002.
O secretário de Segurança Pública (Sesp), Vanderley Thomas, e o coordenador do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI), delegado Nilton Boscaro, também participaram da entrevista coletiva que revelou os números.
Somente em uma das ações da Polícia Civil, a Operação Repatriar, foram apreendidos 48 veículos, cumpridos 50 mandados de prisões, apreendidos mais de 80 quilos de drogas, cinco armas de fogo e 43 contas bancárias foram bloqueadas, um golpe de mais de R$ 2 milhões ao crime.
O secretário de Polícia Civil reforça que o objetivo do trabalho é sufocar o crime. “Nosso objetivo é interromper todo o fluxo do Capital que subsidia as ações do crime. As apreensões dos ativos criminais, a exemplo da Operação Repatriar, descapitaliza o crime, o que asfixia de forma a neutralizar o poder criminoso. Nossas ações demonstram o esforço do governo na manutenção da Segurança Pública. Estamos trabalhando de forma integrada e alinhada com as diretrizes da Secretaria de Segurança para intensificarmos ainda mais nossas ações” disse.
Todas as ações das forças de segurança do Estado são apoiadas pela sociedade acreana por meio do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e para realizar denúncias através do telefone 190 e ainda com opção de utilizar o número 181. O denunciante não precisa se identificar.