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Reajuste nos medicamentos obriga acreanos a pesquisar ainda mais

Os remédios comprados com apresentação de receita médica devem sofrer aumento de valores. Os preços dos remédios sobem até 2,84%. Vale ressaltar que os medicamentos para dor, febre, resfriado ou má digestão, por exemplo, são de venda livre e não têm o preço controlado pelo governo, já que há grande concorrência no mercado.

Para as farmácias em Rio Branco, a determinação é que os aumentos comecem a ser praticados após a aquisição de lotes que já tenham o novo valor. Até lá, medicamentos como Losec, Rivotril, o Viagra, o Tylex e o Yasmin por exemplo, continuam com o preço antigo.

Além disso, em busca do menor valor pelo produto, vale muito a pena fazer boas pesquisas antes de adquirir qualquer remédio.

Ainda, a regulamentação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) se dá sobre medicamentos alopáticos (advindos da medicina tradicional) e não abrange outros produtos, como por exemplo, os homeopáticos e fitoterápicos.

Dependendo do tipo de medicamento, há três níveis de reajuste: 2,09%; 2,47% e 2,84%. A resolução informa que o percentual de reajuste tem como base a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado de 12 meses, de março de 2017 a fevereiro deste ano.

Os cálculos foram feitos pela Câmara Técnica de Regulação de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Por meio da entidade, o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente, estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

Segundo informou o Ministério da Saúde, o reajuste médio dos cerca de 13 mil medicamentos comercializados no país será de 2,38%. Em nota, o ministério destacou que o reajuste médio “é menor que o da inflação registrada entre março de 2017 e fevereiro deste ano, que foi 2,84%, e também do registrado no ano passado, quando o índice ficou em 2,63%”.

As regras para o reajuste de preço dos remédios foram criadas em 2003. Uma vez por ano, no final de março, o governo anuncia o limite máximo autorizado para o reajuste.

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