Após o atentado a tiros no acampamento montado em Curitiba para apoiar o ex-presidente Lula, no final de semana, voltou-se a discutir a possibilidade de transferir o petista da Superintendência da Polícia Federal para o Complexo Médico Penal de Pinhais.
Tão logo o incidente ocorreu, a prefeitura de Curitiba reiterou à Justiça Federal a necessidade de transferir Lula. Este mesmo pedido já havia sido feito pela Procuradoria Geral do Município no último dia 13, defendendo o restabelecimento da “ordem, o direito de ir e vir e a segurança da população”.
As procuradoras Vanessa Volpi Bellegard Palacios e Claudine Camargo dizem que o ataque a tiros “comprova o acirramento da situação no local, causando risco à integridade dos cidadãos e demonstra, mais uma vez, que a sede da Polícia Federal não se revela local adequado para a prisão do ex-presidente da República”.
A decisão sobre a transferência caberá à juíza federal Carolina Lebbos, responsável pelo processo da execução da pena de Lula.
O ataque – A Polícia Civil do Paraná já deu início às investigações. Imagens de duas câmeras de segurança estão sendo analisadas pela polícia. A polícia científica fez perícia no local e recolheu seis cápsulas de balas calibre 9 milímetros. Também ouviu testemunhas. Até agora nenhum suspeito foi identificado, nem o motivo do crime, que é tratado pela polícia como tentativa de homicídio.
