“Acreditamos que o teatro melhora a qualidade de vida das pessoas”, declara o tesoureiro da Federação de Teatro do Acre, Écio Rogério, que completa no próximo dia 7, quatro décadas de existência e resistência, emenda o ator Dinho Gonçalves.
Superando todas as dificuldades, a Federação segue realizando arte em Rio Branco e no interior. “Trata-se de um movimento de resistência, afinal, o teatro tem como característica ser questionador e político não partidário. A Fetac foi um dos grupos sociais que se formaram há 40 anos e que ainda estão em atividade”, comenta Écio.
Nos anos 80, foi o auge do início das federações que nasciam nas capitais e em municípios por todo o país. Porém, poucas chegaram à casa dos 40 como a acreana.
“Não sabemos dizer o motivo de algumas federações não terem permanecido em atividade. Hoje no Acre, existem ações anuais como a Semana do Teatro, Sesc Amazônia das Artes, por exemplo. Nesse período, os grupos que apresentam seus trabalhos e transformam a vida das pessoas. Apesar dos percalços, a Fetac nunca deixou de atuar. Nunca deixou de fazer o acolhimento aos novos grupos teatrais”, ressalta Dinho Gonçalves.
Nos anos 80, os grupos de teatro do Acre não tinham muitos espaços para suas manifestações. Por isso, eles se uniram e juntos lutaram por um espaço só deles. O precursor dessa história foi José Marques de Sousa, o Matias, um dos maiores teatrólogos do Acre, que fundou então o Teatro Barracão.