A partir de hoje e nos próximos dias, o aumento ou não da tarifa das passagens dos ônibus na Capital deve suscitar intensosdebates na Câmara Municipal, na Prefeitura, empresários e entre os usuários, mas é preciso discernimento e bom senso para analisar a questão nos seus devidos termos.
O ideal é que não haja aumento, considerando as condições da população que vem amargando uma crise econômica que não acaba nunca. De outra parte, porém, é preciso considerar os aumentos sucessivos, praticamente, semanais, nos preços dos combustíveis e como já se divulgou é justamente aqui no Acre, onde se praticam os maiores valores.
A se levar em conta este dado, teriam razão os empresários em pleitear algum aumento ou, então, algum subsidio para arcar com seus custos. Nenhuma empresa trabalha e se sustenta com prejuízos nem poderá melhorar a qualidade de seus serviços se não dispuser de recursos para tanto.
Sobre este aspecto, aliás, é preciso não se deixar levar pelo alarido de alguns políticos que se aproveitarão de um tema delicado para angariar dividendos eleitoreiros. Contudo, são os mesmos que defendem o Governo ilegítimo e golpista que implantou essa política de preços dos combustíveis, através da Petrobras.
Pelo sim, pelo não, trata-se de uma questão delicada e espera-se uma decisão justa do Conselho Tarifário e da Prefeitura que definirão, em última instância, a questão.