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Prejuízo

Você já sente as consequências da greve dos caminhoneiros que foi iniciada na última segunda-feira, 21? Tá faltando os itens preferidos nos supermercados? Ou ainda está esperando a chegada daquela encomenda tão aguardada?
É só ter calma que as consequências ainda vão aparecer. E sabe porque chegamos até aqui? O motivo é que diariamente estamos sendo afetados por uma política de reajuste dos combustíveis e que ninguém tem coragem de enfrentar.
Ou pelo menos até agora! Nos últimos dias a venda dos combustíveis nas refinarias teve queda. Mas, até quando? E será que a redução vai compensar os mais de dez reajustes desde o ano passado?
Não quero aqui também condenar o movimento dos caminhoneiros. Muito pelo contrário. Eles são tão vítimas quanto nós, reles consumidores.
Eles estão em perigo constante, onde um país parece enaltecer ladrões e corruptos e esquecer o trabalhador de bem. Além de enfrentar todo tipo de dificuldade ao andar por estradas mal conservadas, mal sinalizadas, ou ficar dias atolado em uma BR qualquer.

 

“Não quero aqui também condenar o movimento dos caminhoneiros. Muito pelo contrário. Eles são tão vítimas quanto nós, reles consumidores”.

O combustível é matéria prima para o trabalho dessas pessoas que transportam em seus veículos desde o básico até as grandes inovações de ponta a ponta desse país de proporções continentais.
Dando um tempero especial nesse balaio, o Acre enfrenta as consequências por sua distância dos grandes centros. Somos nós, acreanos, que lideramos o ranking de maior valor pago pelo litro da gasolina, por exemplo.
Se fosse só isso, né?! Mas, não é. Volta e meia, temos conhecimento de que um veículo apresentou problemas pela má qualidade do combustível.
Prejuízo ainda maior para o motorista que já paga caro por um produto que em tese teria que cumprir o seu papel e não dá mais prejuízo.
Então, é complicado de todo jeito. Será que o futuro mesmo será a volta das bicicletas? Daí, pelo menos eliminaríamos dois problemas de uma vez só. Os prejuízos à natureza e a obesidade que atualmente é uma questão de saúde pública.
E aí? O que você vai fazer?

 

Bruna Lopes é jornalista.
jornalistabrunalopes@gmail.com

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