Para cobrar maior fiscalização contra o transporte clandestino de passageiros, mais conhecido como ‘piragueiros’, os mototaxistas interditaram a saída da ponte Juscelino Kubitschek e a Rua 24 de Janeiro, em frente ao prédio da Câmara Municipal, no Segundo Distrito de Rio Branco. Durante alguns minutos, o trânsito ficou congestionado na área central.
De acordo com o sindicato da categoria, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Rbtrans) não fiscaliza a atuação dos motofretistas. E, como consequência disso, os condutores auxiliares, aqueles que pagam aluguel do veículo para outra pessoa, estão desistindo do trabalho por falta de passageiros.
Por outro lado, o superintendente da Rbtrans, Gabriel Forneck, divulgou nota em que rebate as acusações dos profissionais. Forneck nega a omissão por parte do órgão quanto à fiscalização e combate aos clandestinos, que estariam atuando na Capital.
De acordo com o órgão, nos primeiros meses de 2018 já foram realizadas 88 operações de fiscalização consideradas rotineiras, sendo que 10 delas foram em conjunto com a Polícia Militar.
“Como resultado dessas operações, tivemos 16 transportes clandestinos autuados e apreendidos, 9 permissionários de mototáxi e 1 de táxi abordado e autuado”, detalhou o superintendente.
“Informamos que as operações diárias continuam sendo realizadas em conjunto com os Batalhões, ordenado pelo Comando Geral de Polícia Militar, enfatizamos que a Rbtrans tem cumprido com o trabalho de fiscalização, mesmo se tratando de uma ação diferenciada, visto que existe a necessidade do flagrante para que haja a autuação”, apontou a nota.
Na última segunda-feira, 14, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, esteve reunida com representantes do Sindicato dos Taxistas (Sintaxi) e dos Mototaxistas (Sindimoto) do Acre.
Na oportunidade, os trabalhadores solicitaram informações sobre a elaboração do projeto de lei para regulamentar a prestação de serviços de transportes por aplicativos (Lei do Uber) em Rio Branco e a manutenção dos abrigos de táxi e mototaxis, além de reivindicarem a continuidade dos serviços de fiscalização e a agilidade no processo de implantação da lei dos aplicativos.