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Suposto esquema de pirâmide D9 Clube pode ter feito vítimas no Acre

Suposto esquema de pirâmide D9 Clube pode ter feito vítimas no Acre

 

Outro esquema de pirâmide financeira pode ter feito vítimas no Acre. Desta vez, o golpe seria da empresa denominada D9 Clube Empreendedores, que rendeu cerca de R$ 200 milhões ao brasileiro Danilo Vunjão Santana Gouveia, 34 anos, que foi preso em fevereiro.

A empresa de fachada tinha um representante que atuava em Rio Branco. O endereço que consta desse responsável está localizado em um bairro na parte alta da Capital. A equipe de reportagem tentou entrar em contato no lugar, mas sem sucesso.

As cifras são uma estimativa das investigações policiais que correm de forma paralela na Bahia e no Rio Grande do Sul. Somente na casa da sogra do acusado, policiais baianos encontraram R$ 1 milhão em espécie, durante uma operação realizada em setembro passado. A Justiça da Bahia bloqueou cerca de R$ 25 milhões em dinheiro e bens de pessoas ligadas à D9. Deste total, a metade foi encontrada somente em uma conta bancária em nome de Danilo Santana.

As denúncias dos MPs da Bahia e do Rio Grande do Sul contra Danilo Santana concluíram que o golpe aplicado por ele e seus comparsas são típicos de uma pirâmide financeira. As acusações são de crimes contra a economia popular, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.

Um esquema de pirâmide financeira funciona assim: sob uma falsa promessa de altos lucros, um grupo de golpistas vende uma aplicação ou serviço a terceiros que, por sua vez, precisam chamar outras pessoas para o negócio. Forma-se uma estrutura piramidal, onde a base é constituída pela maioria dos investidores.

Cada novo membro que compra um “pacote de investimentos” financia o pagamento dos membros acima na cadeia. Até que, em determinado momento, o fluxo é interrompido. Dessa forma, o dinheiro no final fica com os membros do topo da pirâmide, enquanto a base amarga o prejuízo de perder tudo o que investiu.

Situação bem parecida com a Telexfree que causou estragos na vida financeira de muitos acreanos. Estima-se que 70 mil pessoas participaram do negócio, conhecido como marketing multinível. Em setembro de 2015, a Justiça do Acre condenou a empresa Ympactus Comercial S/A, ao pagamento de R$ 3 milhões por danos extrapatrimoniais coletivos. (Com informações UOL)

 

 

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