O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) da Polícia Civil divulgou na manhã desta segunda-feira, 7, balanço de todo o trabalho realizado pelos institutos que compõem o setor pericial de 1º janeiro a 30 de abril de 2018. Ao todo, foram contabilizados nesse período 34.226 procedimentos, contra 20.769 no mesmo período em 2017, representando 171,9% de acréscimo nos atendimentos dos quatro institutos.
O Instituto Médico Legal (IML), por exemplo, realizou 2.715 atendimentos, entre exames de corpo de delito, de conjunção carnal, cadavérico, psiquiatria forense e seguro DPVAT. Já o Instituto de Análise Forense (IAF) realizou 794 testes de química, toxicologia e biologia forenses, além de exames pré-DNA.
Operando desde ano 2017, o Núcleo de Genética Forense (DNA) já identificou 12 pessoas emcasos complexos e ajudou a subsidiar com provas científicas os processos judiciais. Um dos casos foi de um corpo achado dentro de uma mala no Igarapé Judia, em Rio Branco. A identificação da vítima só foi possível graças ao DNA Forense disponível na Polícia Científica do Estado.
“Essas ações, como fruto da necessidade de se ter a verdade real com resoluções, materialidade e autoria de crimes, conjugadas com inteligência investigativa, demonstram a efetividade, o compromisso e o respeito que a Segurança Pública, por meio da Polícia Técnico-Científica, tem com a sociedade acreana. Isso respalda os inquéritos policiais, para as ofertas de denúncias por parte do Ministério Público e a instrução processual com provas científicas contundentes e robustas”, destacou o diretor-geral do DPTC, Halley Márcio Villas Boas.
Já o Instituto de Criminalística (IC) atendeu 815 solicitações de perícias de trânsito, crimes contra o patrimônio, incêndios, análise balística, documentoscopia – verificação da autenticidade de documentos –, identificação veicular, merceologia – avaliação do valor de bens –, informática forense e crimes ambientais.
Com maior número de atendimentos ofertados à população, o Instituto de Identificação contabilizou quase 30 mil procedimentos que vão desde a emissão de cédulas de identidade ao reconhecimento de cadáver por meio da papiloscopia – método de análise de digitais.
“A Polícia Científica desenvolve um trabalho de excelência na utilização de recursos tecnológicos que possibilitam uma investigação qualificada, transparente e compromissada com a materialidade das provas, contribuindo com a veracidade dos fatos e subsidiando a Justiça com provas indeléveis que possibilitam a elucidação de crimes”, destacou o secretário de Estado de Polícia Civil, Carlos Flavio Portela.