Logo no início da manhã de segunda-feira, 28, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, se reuniu com secretários e diretores de órgãos da gestão municipal para avaliar os possíveis impactos causados pela paralisação dos transportes de cargas em todo o Brasil sobre os serviços de saúde, educação, transporte público e limpeza urbana na capital acreana.
Na avaliação, foi constatado que os serviços prestados pelo Município não estão comprometidos, embora haja necessidade de algumas adequações e ajustes para minimizar ou evitar impactos para a população rio-branquense.
Não há paralisação em relação aos serviços de saúde, pois não houve desabastecimento de medicamentos ou insumos para realização dos serviços. Em relação à educação, houve necessidade de alteração do cardápio devido à falta de frango e algumas verduras, modificação feita pelos nutricionistas da SEME. O abastecimento da CEASA e das 39 feiras livres da cidade, também não sofreu interrupções. A SAFRA, que transporta parte desses produtos, realiza rotas alternativas, já que muitas estradas, como a de Porto Acre e a Transacreana, estão bloqueadas pelos caminhoneiros grevistas. O transporte público é feito normalmente pelos ônibus e a frota atua completa. Espera-se que ao longo da semana ocorra a normalização do abastecimento dos postos de gasolina da cidade, o que afastará o risco da paralisação dos serviços.
A coleta de resíduos domiciliares está normal em toda a cidade. A SEMSUR continua atuando na limpeza da cidade. No entanto, caminhoneiros grevistas fecharam o início da Estrada Transacreana, onde fica o aterro de inertes do Município, onde os resíduos são depositados. O serviço de coleta de entulhos está prejudicado nos seguintes bairros: Placas, Residencial Iolanda, Santo Afonso e Maria Iris, e ainda em algumas ruas estruturantes, pois os moradores já retiraram os entulhos dos quintais e colocaram nas ruas, mas não foi possível recolhê-los pois não há como chegar até o aterro.