Com oito meses de atraso, o Governo Federal, através do Raul Jungmann, anunciou a criação do Sistema Única de Segurança Pública, atendendo as sugestões e reivindicações da Carta do Acre, uma iniciativa do governador Tião Viana, subscrita por 20 governadores de Estado.
Apesar de pouco ou nada se pode esperar do atual Governo Federal, moribundo, com falência múltipla dos órgãos, a criação desse Sistema serve para constar para os próximos governos e para os governantes locais, a classe política e a própria sociedade cobrarem a sua implantação.
Como já se disse e vale repetir, o aumento da criminalidade no país se explica pelas fronteiras abertas, escancaradas, que permitem a entrada do narcotráfico e o contrabando de armas, os quais, por sua vez, alimentam as facções criminosas que, recentemente, se interiorizaram pelo país afora.
Ontem mesmo se noticiava que as forças de segurança local apreenderam 100 quilos de drogas e armas no Bujari. Ao que consta, Bujari e outros municípios do Estado não produzem cocaína, maconha nem fabricam revólveres, metralhadoras e outras armas sofisticadas, como insistem alguns políticos, no afã de desgastar o Governo local e menosprezar o bom trabalho que as forças de segurança do Estado vêm realizando na prevenção e combate à criminalidade.
Irresponsáveis ou idiotas, não se dão conta que isso em nada contribui para combater a crime e que podem ser as próximas vítimas dessas facções.