“Tive dificuldade de encontrar alguns produtos em feiras livres e até no supermercado por conta da greve dos caminhoneiros. Mas, nada que não fosse possível encontrar um substituto”, comentou a dona de casa, Janaína Godim. Essa consequência causada pela greve nacional deve ser resolvida ao longo da semana, estima o diretor da Central de Abastecimento (Ceasa) de Rio Branco, Janderson Rodrigues.
Itens como banana, tomate, cebola e algumas frutas que vêm de outros estados do país começaram a chegar a Capital.
Os caminhões começaram a chegar com alguns produtos que estavam bem baixo no estoque como laranja, banana, tomate, batata, cebola, frios e produtos hortifrutigranjeiros. Acredito que até no máximo próxima quinta-feira normalize 100% essa situação”, estima o diretor.
Durante a paralisação dos caminhoneiros, a maior parte dos produtos vendidos na Ceasa era de produção da agricultura familiar. “Foi o que não faltou e segurou o abastecimento. Só o que ficou baixo no estoque foram os produtos que vêm de fora”, disse Rodrigues.
A Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agrícola do Acre (Acisa), confirmou que os reflexos da greve dos caminhoneiros devem durar por uma semana até a situação ser normalizada no estado.
A greve dos caminhoneiros foi suspensa na última terça-feira, 29, após seis dias de paralisação no Acre. De acordo com o sindicato, a decisão de suspender a greve no estado leva em consideração a medidas anunciadas pelo presidente Michel Temer.
O Sindicato dos Revendedores de Derivados de Petróleo do Acre (Sindepac), afirmou que os postos de combustível já estão reabastecidos. Apesar de que ainda não há registro de que algum posto já esteja com preço reduzido no diesel, como prometido pelo governo federal.
De acordo com o sindicato, a redução deve chegar quando o estoque baixar e os postos comprarem mais produto. A medida prevê que o valor do diesel baixe 46 centavos está valendo desde o dia 1° de junho.