A pedido do deputado Manoel Moraes, a Assembleia Legislativa do Acre realizou na quinta-feira, 7, uma sessão solene em alusão à Semana do Quadrilheiro Junino. Essa foi a primeira vez que a Aleac realizou uma homenagem aos quadrilheiros juninos.
Ao abrir os trabalhos no parlamento estadual, o autor do requerimento destacou a importância da solenidade, bem como de se manter a tradição dos quadrilheiros juninos.
“Acredito que, ao dedicarmos uma semana ao quadrilheiro junino, estamos oficialmente incorporando essa tradição das manifestações culturais brasileiras e homenageando a todos que fazem com que se preserve esse legado nacional, disseminado nos estados e municípios. Estamos não só reconhecendo os cantares e falares da nossa gente, mas também tirando jovens da ociosidade e, consequentemente, evitando que muitos entrem para o mundo do crime”, disse Manoel Moares.
O presidente da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre, Jimy Silva, frisou o trabalho desenvolvido pelo movimento junino. Na oportunidade, ele agradeceu ao ex-prefeito Marcus Alexandre por todo o apoio dado enquanto gestor de Rio Branco.
“A Semana do Quadrilheiro Junino é muito importante para nós. É nesse período que a gente consegue ser reconhecido como fazedor de cultura. Eu não poderia deixar de frisar também o trabalho extraordinário que o movimento junino realiza dentro das comunidades. A gente consegue, sim, mesmo diante das dificuldades, fazer um trabalho social incrível. Quero agradecer ainda ao apoio do Marcus Alexandre, que, quando estava na prefeitura, sempre teve um olhar carinhoso com a gente. E ao Governo do Estado, que mesmo diante da crise financeira sempre tem nos ajudado”, pontuou.
A diretora-presidente da Fundação de Cultura Garibaldi Brasil, Karla Martins, por sua vez, relatou sobre o crescimento do movimento cultural no Acre, através das quadrilhas.
“Estamos falando de um movimento forte, de afirmação social. É assim que as quadrilhas de Rio Branco trabalham. É de uma beleza tão impactante que a plateia chega a se assustar. Um trabalho importante, que tem um elemento que não é palpável: a integração. Um pertencimento cultural que nos cabe reconhecer, apoiar e aplaudir”, enfatizou.