O representante da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio/AC), Valdemir Nascimento, participou de reunião para debater o valor da passagem de ônibus no Conselho Tarifário na última quarta-feira, 26. Na conversa, ficou decidido valor da passagem continua o mesmo de 2017, ou seja, R$ 3,80 e, que pagarão R$ 4 aqueles passageiros que não utilizam a bilhetagem eletrônica. Estudantes continuam a pagar R$ 1.
O debate reuniu representantes da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos do Acre (Sindicol), Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Rbtrans), Conselho Regional de Contabilidade do Acre (CRC/AC), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Acre (Crea/AC) e ainda Sindicato das empresas permissionárias de transportes coletivos (Sindcol), Sindicato dos Trabalhadores de Transporte de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac), Sindicato dos Motoristas, Mototaxistas e Condutores Autônomos do Estado (Sindcac), União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco (Umamrb) e Estudantes do Ensino Superior (DCEs). Após deliberações, foi definido que o valor estabelecido pelo Conselho, ainda no início do mês, seria mantido.
Durante a conversa, Nascimento apresentou preocupação em saber da dificuldade da prefeitura em subsidiar os valores da tarifa. “Aproveito e solicito, urgências nos encaminhamentos propostos pelo conselho, que dizem respeito à situação. Por isso que votamos para que o valor seja mantido, visto as despesas da própria prefeitura. Vale ressaltar que não houve aumento, apenas o corte dos subsídios da prefeitura”, explicou.
O presidente do Conselho Tarifário, Gabriel Forneck, afirmou que todas as exigências dos órgãos de fiscalização foram cumpridas e, ainda segundo Forneck, o novo cálculo teria apresentado uma diferença de apenas R$ 0,02.” Os pedidos que o Ministério Público tem feito, a Câmara Técnica, a própria prefeitura e a RBTrans têm adotado e enviado as documentações. Tivemos encontros com a Defensoria do Consumidor onde apresentamos os laudos e pesquisas que fizemos. Porém, o entendimento do Conselho é que o trabalho é embasado a segurança jurídica”, finalizou.
A proposta deve ser enviada à Prefeitura para nova análise.