Profissionais de medicina do Estado do Acre também passam pelo processo eleitoral, onde definirão a próxima diretoria a assumir o Conselho Regional de Medicina (CRM) no próximo dia sete de agosto.
Saindo na frente, a chapa 2, concorrente da atual diretoria que disputa a reeleição, realizou encontro com três dos principais pré-candidatos a disputar o governo estadual. O primeiro a receber a carta de intenções da categoria, caso sejam eleitos, foi o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), que também apresentou um pouco de sua proposta de plano de governo para os médicos.
“Estamos aqui para ouvir a categoria e discutir com ela, alguns dos principais gargalos que vivenciam no seu dia-a-dia. Ao mesmo tempo apresentamos alguns pontos que estarão inseridos dentro do nosso plano de governo. Precisamos contratar mais profissionais, buscarmos especialistas e falar a mesma linguagem para garantir as demandas dos profissionais e da categoria no geral, sem deixa a sociedade de fora”, disse Marcus.
O segundo a comparecer ao encontro, foi o pré-candidato, Gladson Cameli (PP), que ouviu as demandas, recebeu a carta e pontuou algumas das dificuldades que ouve nos centros de saúde dos demais municípios acreanos.
“É necessário que se dialogue com a categoria. Os relatos que ouço dos médicos, enfermeiros e demais envolvidos da saúde, são absurdos. Precisamos discutir as melhorias de ambiente de trabalho, valorização dos profissionais, criar ambiente e qualidade nos municípios, onde possamos oferecer especialistas nas áreas necessárias. Vejo acadêmicos se formando e indo embora do estado por não ter oportunidade. Vou cumprir o que determina a constituição e a saúde é uma das prioridades principais”, declarou Gladson.
Na quinta –feira, 26, foi a vez do pré-candidato, coronel Ullysses (PSL), receber a carta dos membros da chapa 2. A representante da chapa, doutora Jene Greyce Oliveira da Cruz afirma está confiante quando a condução da eleição da entidade e da receptividade dos candidatos com os pontos colocados pela categoria.
“Esse é um processo eleitoral que os médicos anseiam, pois precisamos de mudanças na entidade, que acredito ser o desejo geral de todos os profissionais. Com isso estamos criando esse ambiente de diálogos com os pré-candidatos ao governo até para eles irem se familiarizando conosco, caso todos sejam eleitos nesse ano. Queremos mudanças e garantia aos direitos de todos, desde os acadêmicos até os doutores mais experientes no mercado da medicina”, destacou Jene.