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Sem contemplação

As facções criminosas voltaram a atacar no final de semana, deixando vários mortos e trazendo desassossego à polução a ponto de se recolher em suas casas.
A rigor, não surpreende. Como se vem alertando e denunciando, esses grupos criminosos chegaram e se instalaram no Estado e estão travando uma guerra sangrenta pelo controle do narcotráfico que continua entrando livremente pela fronteira com os países vizinhos, onde também já se instalaram e chegaram ao atrevimento de assaltar um quartel na Bolívia, levando metralhadora, fuzis, pistolas e munições.
O que fazer? Enquanto o Governo Federal permanece omisso em cumprir com sua obrigação de vigiar as fronteiras e mais preocupado em manter o ex-presidente Lula preso, resta ao Governo do Estado, através das forças de segurança local reforçar o combate contra as investidas dessas facções.
E isso deve ser feito sem tréguas, sem contemplação e inteligência. Um grupo criminoso armado de fuzis e metralhadora não pode ser tratado com flores. Tem que ser combatido com todo o rigor, de igual para igual.
Além disso, com inteligência. Rio Branco e outras cidades do interior ainda são relativamente pequenas e devem ser mapeadas para identificar onde e como esses grupos estão sediados, quem são seus chefes e comandados e como estão agindo. Não é fácil, mas é preciso.

Fabiano Azevedo: