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Mais amor, por favor!

Quantas pessoas amarguradas, secas e mal amadas você convive todos os dias? Eu posso enumerar algumas, mas ao invés disso, peço as forças cósmicas que movem o mundo que essas mesmas pessoas encontrem um excelente motivo para realizar suas ações cotidianas. Seja qual for o seu trabalho, do mais simples ao mais estressante, faça com amor. Só assim, os sacrifícios que você terá de fazer parecerão mais leves.

 

“O dom da vida é algo precioso demais e, na maioria

das vezes, a gente só se dá conta quando perde”

 

Quando mais eu reclamava dos meus problemas, das minhas aflições, mais a vida me mostrava que não valia a pena sofrer por tão pouco. O outro sempre terá problemas maiores e mais graves que o seu, acredite nisso. O exercício de se colocar na posição do próximo reforça o quanto gostamos de ser bem tratados, mesmo quando não retribuímos um mísero cumprimento de bom dia.
Já fiz mais que pude. Quase sempre! Algumas vezes me arrependo, porque em muitos casos não tive retorno. Já dei o meu melhor e recebi o pior. Mas, graças a Deus, muitas vezes já recebi até o que não esperava. Já protegi querendo ser protegida, quem nunca? E também já cuidei querendo ser cuidada.
Quantas vezes quis chorar e a situação não me permitia. Quantas lágrimas derramei por sentir a dor do próximo e ter a convicção de que se a dor dele fosse minha, eu não suportaria. Quantas vezes, a minha felicidade foi tamanha que meus olhos não aguentaram e molharam o meu rosto. A vida não tem sentido sem prazer. Busque o seu. Basta você querer.
Quantas pessoas enfrentam verdadeiras batalhas diárias enfrentando doenças terminais, mas que possuem um sorriso amável. Enquanto outras esbanjam saúde e mau humor. Seja no trabalho, com a família ou com você mesmo, tenha mais amor nas suas ações. As pessoas nunca esquecerão de como foram bem tratadas, por mais que não se lembrem do seu rosto.
Seus problemas não serão resolvidos a cada tratamento rude e sem afeto para com o outro. Pense nisso e viva, o dom da vida é algo precioso demais e, na maioria das vezes, a gente só se dá conta quando perde.

 

Bruna Lopes é jornalista.
jornalistabrunalopes@gmail.com

Fabiano Azevedo: