A taxa no Brasil subiu pela primeira vez em 26 anos.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde registram uma queda na taxa de mortalidade infantil no Acre, em 2016. Em 2015, foram 17,26 óbitos a cada mil nascidos vivos. No ano seguinte, esse número caiu para 15,19, uma redução de 12%, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
O órgão estadual dá o crédito do avanço a medidas preventivas, como a implantação da Rede Cegonha e todo o cuidado com a atenção básica da gestante e da criança.
Apesar de os dados oficiais referentes a 2017 ainda não terem sido divulgados, a Sesacre aponta para uma estabilidade na taxa, inclusive com novas reduções, mas que só poderão será apontadas em outro momento.
Se de um lado o Acre apresentou redução no número de crianças até um ano de idade mortas, por outro, o Brasil subiu pela primeira vez, no ano de 2016, desde 1990. A taxa nacional ficou em 14 óbitos de crianças de até 1 ano a cada 1 mil nascimentos.
Apenas o Acre, Rondônia, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal obtiveram redução na taxa de mortalidade infantil se comparados com o ano anterior.
O Ministério da Saúde alega que entre os motivos que podem explicar esse aumento na média nacional está a epidemia do zika vírus, bem como a crise econômica que assolou o país.
A pasta aponta ainda que 74% das mortes de recém-nascidos em 2016 ocorreram nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.