O Corpo de Bombeiros do Acre (CBM/AC) aponta um aumento de quase 300% nos focos de queimadas na capital acreana em junho em comparação ao mês anterior. A informação foi confirmada pelo major Cláudio Falcão.
Entre o dia 1º de junho e 4 de julho foram registrados mais de 600 incêndios urbanos, sendo que 70% das ocorrências incidiram apenas no mês de junho.
“Se formos contabilizar o estado todo temos um número bem maior. Julho, agosto e setembro são meses muito críticos em que há um número ainda maior de atendimentos de incêndios ambientais e rurais.”
Segundo o major, a média de ocorrências diárias no início de junho era de nove chamadas. Porém, esse número saltou para cerca de 35 chamadas por dia. “Infelizmente, essa não é a situação mais crítica. Nós teremos mais criticidade. Já temos um acumulado de 600 ocorrências, e no ano passado foram registradas 3.800 ocorrências”.
Falcão destaca que apesar do número de focos de incêndios, houve uma redução no número de queimadas em 2017 devido às ações de combate e conscientização sobre queimadas.
“A fiscalização também aumentou. Temos registrado no ano de 2017 números menores do que em 2016. Mas, isso não é motivo de comemoração porque ainda estamos com números elevados em relação a incêndios”, ressalta.
A recomendação é evitar queimadas, sobretudo em terrenos baldios ou vazios, além de não queimar lixo ou entulhos. “É não utilizar do fogo para nada. As pessoas começam numa área pequena ou entulho pequeno e perde o controle do fogo porque não tem um manuseio correto, e acaba se transformando num grande incêndio”.
O Corpo de Bombeiros monitora os focos de calor em parceria com órgãos ambientais como Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (Sema), Instituto de Mudanças Climáticas do Acre (IMC), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
