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Nova massa polar derruba umidade do ar em Rio Branco abaixo de 40%

A chegada de mais uma onda polar ao Acre na manhã desta terça-feira, 24, terá ventos intensos e ininterruptos, com rajadas que devem passar de 40km/h, em alguns pontos. Mas a maior consequência deve ser a da queda da umidade do ar para abaixo de 40%, situação propícia para a ocorrência de mais queimadas urbanas e rurais.

O alerta foi dado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. “A previsão para os próximos dias é que, nos horários entre 10h e 14h, a umidade do ar fique em torno dos 30%. A recomendação é que a população tome cuidado, tome bastante líquido, se hidrate”, esclareceu o chefe da Defesa Civil de Rio Branco, George Santos.

O pesquisador meteorológico Davi Friale destaca que os dias estarão secos e ensolarados, sem a menor possibilidade de chuvas, pelo menos até o próximo domingo, 29.

“A umidade do ar atingirá, durante esta semana, na parte da tarde, valores baixos, entre 20 e 30%, o que caracteriza o estado de atenção para a saúde humana. Em alguns dias e momentos, pode ficar entre 12 e 20ºC”, alertou o pesquisador.

O sol forte na região, acompanhado de calor intenso, representa bem o período de estiagem rigorosa que o Acre enfrenta. O aumento do número de queimadas ambientais em áreas de Rio Branco preocupa os órgãos ambientais.

Em média, os bombeiros têm atendido 50 a 60 ocorrências diárias de incêndios florestais. Só no último final de semana foram 160 ocorrências registradas.

O major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, destaca que, caso seja pego em flagrante, o incendiário pode responder processo criminal, administrativo e multa. Terrenos baldios e áreas de proteção ambiental são os locais mais utilizados para o uso do fogo, principalmente para queimar entulhos.

“O resultado é sempre o mesmo. Pessoas que utilizam esse momento seco e crítico para atear fogo nos seus quintais para fazer limpeza, se livrar de entulhos e outras coisas nesse sentido. Isso não é permitido. É evidente que as pessoas que fazem isso sabem que é crime ambiental, mas a sensação de impunidade os leva a cometerem esse tipo de situação”, destaca o major.

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